terça-feira, novembro 5, 2024
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“Confisco” do vale-transporte já chega a R$ 55 milhões em Curitiba

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O jornalista político Aroldo Murá conta que impressionantes são os valores “confiscados” pela prefeitura de Rafael Valdomiro Greca de Macedo dos usuários dos ônibus de Curitiba: já foram tirados R$ 11 milhões em créditos de vales- transporte, e outros R$ 44 milhões do mesmo vale estão a caminho de serem “surrupiados”, supostamente em favor da burocracia do alcaide. O total é de R$ 55 milhões.

Apenas essas duas realidades levantadas pelo vereador Professor Euler indicam que os R$ 55 milhões significam isto: a cada R$ 200,00 de cada vale transporte que o curitibano deixa de usar, no prazo de um ano, esse valor é perdido; vai parar nos cofres da Prefeitura. E em face disso, Euler apresentou projeto na Câmara que estabelece que os vales-transporte em Curitiba não podem ter prazo de validade.

Vereador ágil em defesa de interesses públicos, uma realidade cada vez mais rara, Euler não está apenas interessado em denunciar o chamado confisco e alertar o usuário sobre a modalidade que acaba prejudicando o contribuinte e as empresas que pagam pelo vale-transporte. O vereador do PSD quer que se faça um plebiscito em Curitiba para que a cidade decida sobre o tempo de validade do vale-transporte, hoje limitado a um ano. Plebiscito pode ser novidade em Curitiba, mas é factível.

A seguir, o noticiário da assessoria de Euler, e conforme ele publicou em redes sociais: “Você sabia que os créditos do Vale-transporte em Curitiba têm validade de apenas um ano? Se você colocar por exemplo R$ 200 no seu cartão transporte e não usar no prazo de um ano, este dinheiro simplesmente é confiscado pela Prefeitura. Como eu não concordo com este absurdo, protocolei um Projeto de Lei determinado que os créditos do vale-transporte não podem ter prazo de validade.

“CONFISCO”

Para ter ideia dos valores envolvidos, eu fiz um pedido oficial de informações. A resposta que recebi é simplesmente assustadora: a Prefeitura já confiscou mais de R$ 11 milhões em créditos do vale transporte e outros quase R$ 44 milhões já estão vencidos e agendados para serem confiscados. Este total de R$ 55 milhões é equivalente a retirar R$ 100 em média de cada um dos cerca de 550 mil usuários de ônibus.

OUVIR O USUÁRIO

De qualquer forma, acho que devemos ouvir o que pensam os usuários do transporte público sobre este assunto, acho que devemos ouvir a população. Por isso, estou propondo que, junto com as eleições do ano que vem (pra não gerar custo extra à justiça eleitoral), seja realizado um plebiscito perguntando aos curitibanos: você acha que os créditos do vale-transporte devem ter prazo de validade? PRECISA DE 12 VEREADORES Para que a minha ideia de plebiscito possa ir à frente, eu preciso que pelo menos outros 12 vereadores assinem comigo. Dos 38 vereadores, por enquanto, só 10 assinaram.

Alguns disseram: eu concordo com você, mas sou da base do Prefeito e não posso assinar. Caramba! Você foi eleito pra representar a população ou o Prefeito? Outros disseram: não acho que o assunto seja importante. Meu Deus do céu! A Prefeitura pega uma quantia milionária das pessoas, e você acha que não é importante?!

PLEBISCITO INÉDITO

Curitiba nunca teve um plebiscito de abrangência municipal para ouvir a opinião dos seus cidadãos sobre assunto algum. Se você é empresário e paga vale-transporte para seus funcionários, fale com o seu vereador para assinar a minha proposta. Se você usa serviço de ônibus da cidade e não quer que seu dinheiro seja confiscado, fale também com o seu vereador!”

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5 COMENTÁRIOS

  1. Sabe porque é necessário ter validade o uso dos créditos, pra não virar moeda de troca como era o antigo VT…..
    A pessoa carrega o cartão e espera a passagem subir e negocia, vende, troca no centro.

  2. De longe o melhor Vereador da Câmara de Curitiba. E digo mais Curitiba já está pequena para o Vereador Euler. Deve alçar voos maiores e representar nosso Estado em Brasília!

  3. O valor dos vales transportes carregados nós cartões de passagens, integram o patrimônio do passageiro, que constitucionalmente não está sujeito a nenhuma forma ou tipo de confisco, medida essa adotada pela prefeitura de Curitiba.

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