terça-feira, maio 14, 2024
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Rosângela: ratoeira dos radares e da pintura do aeroporto em Balsa Nova

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Há um estudo na Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito, feito pela superintendente de Trânsito, Rosangela Batistella, que recomenda aumentar o número de radares em Curitiba. A cidade sairia de 884 equipamentos para mais de 1,2 mil, monitorando as principais vias de Curitiba, em especial aquelas mais movimentadas, pelas quais circulam 80% dos quase 1,5 milhão de veículos da capital paranaense.

Empoderada, sob as bênçãos da chamada primeira dama e do poderoso Luiz Jamur, Batistella trabalha para pôr em prática esse projeto e aumentar a arrecadação com multas aplicadas. Desde que assumiu o posto em 2017, a superintendente tem batido recordes de arrecadação com e multas de trânsito, saltando de R$ 64 milhões anual (média da gestão de Gustavo Fruet), para R$ 129 milhões ao longo do mandato anterior do prefeito Rafael Greca (encerrado em 2020). A implantação de mais radares faz parte da estratégia de atingir até 2024 mais de R$ 175 milhões anual em multas, castigando ainda mais o curitibano.

SINALIZAÇÃO ESCASA

Foi com Rosangela Batistella que Curitiba ganhou mais de 600 radares, durante a primeira gestão do então prefeito Beto Richa. Na época, Richa, aconselhado pelo seu secretário de Comunicação, Deonilson Roldo (na verdade, era um “governador de plantão, mandava muito no PR) determinou que os radares fossem bem sinalizados. E Richa mandou que Batistella sinalizasse muito bem cada radar.

Há 300 metros onde era posto um equipamento, eram colocados também sinalizadores sonoros; as chamadas – mini lombadas – de cor verde limão (mesma cor que eram pintados os postes dos radares). Havia sinalização especial por mais 400 metros antes dos radares, com placas indicativas e pintura da velocidade no asfalto. Passado mais de 12 anos, Batistella esqueceu das medidas orientativas de Richa e foca apenas na arrecadação.

Agora a sinalização é escassa, os radares deixaram de ficar em locais visíveis e estão camuflados entre a vegetação das ruas ou atrás de postes e cartazes. O leitor Genésio Domingues mandou uma foto de um exemplo de radar escondido. Na Alameda Princesa Isabel foi posto um radar novo, envolto na vegetação e também com uma única placa indicativa da velocidade.

Pouca sinalização, o equipamento virou mais uma ratoeira da indústria da multa de Rafael Valdomiro Greca. Pelo visto, cada vez mais o motorista de Curitiba terá que se cuidar com as armadilhas de Rosângela Batistella. Ela tem um objetivo: arrecadar. E vai atingir seu objetivo, nem que seja preciso pegar a todos em sua grande ratoeira.

AEROPORTO DA INFRAÇÃO

Dona Matilde costuma ouvir em todos os lugares “Vips” da Prefeitura, que Rosângela Batistella e Luiz Fernando Jamur “jogam juntos todas as ações que envolvem penalizar o contribuinte com multas”. A preocupação deles é com grana, fazer caixa para Greca.

Acho que além do Jamur (o substituto prefeito em horas alternadas, pois detém o poder de assinar pelo alcaide), há também a voz autoritária da chamada primeira dama, a quem Batistella se reporta e se curva, e de onde emana a maior percentagem de seu poder.

Nas disputas de bênçãos dos mandantes atuais da Prefeitura, Rosângela e Jamur disputam espaços de forma educada, é verdade. Afinal, os dois têm muito a ganhar e/ou a perder… Aposentada, como Jamur, Batistella tem uma remuneração milionária ao fim do mês.

Os mais antigos funcionários da Prefeitura, como um categorizado servidor que fica sob a custódia de Jamur, me garante: – A Rosângela sempre teve costas quentes. Foi capaz de até cometer o “impossível”, quando determinou a ida de máquinas e homens da PMC para pintar um aeroporto de Balsa Nova. Isso no governo Beto Richa. Neca de punição, tudo dentro do esperado.

Um dos que executaram a enorme infração – uso de máquinas e funcionários da Prefeitura de Curitiba fora dos limites da cidade – estás aí, bem vivo. Até poucos meses estava sob a vigilância de Rosângela. Hoje, considerando-se livre, avisa que até pode ser uma boa testemunha, “pois os tempos de eleições se aproximam”.

Agora, Rosângela não manda pintar advertências e faixas nas proximidades dos radares. Tudo porque, acredita-se, pinturas marcaram muito a virtual comandante da GMC, desde o triste episódio do aeroporto de Balsa Nova.

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