Leandro Mazzini conta na coluna Esplanada que o presidente Jair Bolsonaro deixou nas mãos dos líderes neopentecostais o lobby no Senado para aprovação do AGU André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal. Não vai interferir junto à base governista. Prometeu indicar um ‘terrivelmente evangélico’ para atender à bancada cristã, e só.
A missão agora é com a bancada evangélica, os donos das igrejas que o apadrinham. Eles têm mais poucos dias para as visitas aos gabinetes, antes da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello.
Enquanto Mendonça continua com rejeição de parte do Senado, ganha corpo um plano B para o presidente: a indicação do juiz Mirko Giannotte.
Giannotte é evangélico, membro da Igreja Batista, e com um diferencial: chancelado pela Associação Nacional dos Magistrados Estaduais.