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sábado, dezembro 21, 2024
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Paraná perde o jornalista Fabio Campana

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Natural de Foz do Iguaçu, nasceu em 1947, e se mudou para Curitiba em 1960, o escritor, publicitário e jornalista Luiz Fabio Campana faleceu às 19h30 no hospital Nossa Senhora das Graças em Curitiba, a notícia foi confirmada na página do blogueiro paranaense.

O sepultamento ocorrerá no domingo, às 17h, no Paroquial São Marcos.

Campana sempre foi ligado a política, foi do PCdoB por 20 anos e presidente.

Uma postagem publicada no blog conta a trajetória de Campana.

Fábio Campana faleceu hoje, 29 de maio de 2021, em Curitiba, às 19:30. Foi escritor, poeta, jornalista, publicitário e editor.

Fábio Campana nasceu em 1947 no município paranaense de Foz do Iguaçu. Viveu em Curitiba desde 1960.

Publicou Restos Mortais, contos (1978); No Campo do Inimigo, contos (1981); Paraíso em Chamas, poesia (1994); O Guardador de Fantasmas, romance (1996); Todo o Sangue (2004); O último dia de Cabeza de Vaca (2005); Ai (2007); A Árvores de Isaías (2011); O Ventre, o Vaso, o Claustro (2017); e As Coisas Simples (2019).

Foi diretor da editora Travessa dos Editores, onde também dirigiu as revistas Et Cetera e Ideias.

No jornalismo, além de editor de seu blog por 15 anos, foi editor da revista Atenção e do jornal Correio de Notícias. Atuou como colunista político dos jornais Gazeta do Povo, O Estado do Paraná, Tribuna do Paraná, Gazeta do Paraná e Tribuna do Norte. Foi comentarista de política das rádios BandNews, Banda B e CBN no Paraná. Como repórter, foi autor de matérias marcantes, como “Sodomia, suor e látego”, publicada na extinta Revista Panorama, em 1979. A reportagem denunciava as condições do sistema prisional juvenil do Paraná.

Foi secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba e secretário de Estado da Comunicação Social em três administrações do Governo Estadual do Paraná.

Como publicitário, trabalhou nas agências Equipe e Exclam. No campo do marketing político, atuou em diversas campanhas para governador do Paraná e em inúmeras campanhas para prefeituras, além de ter dirigido a comunicação das campanhas presidenciais que elegeram dois presidentes do Paraguai: as de Juan Carlos Wasmosy (1993) e de Raúl Cubas Grau (1998).

Foi filiado ao Partido Comunista em 1960 e esteve filiado ao PCdoB até 1981, quando deixou o partido. Foi preso político em 1966 e em 1970.

Casado com a psicóloga e professora Denise de Camargo desde 1975, Fábio Campana deixa também dois filhos e um neto.

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