sexta-feira, maio 3, 2024
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“Banco do Crime” pode ter braço no Paraná

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O jornalista político Aroldo Murá conta com todas as letras, adjetivos e detalhes necessários, que o jornal O Estado de São Paulo, de sábado, 8, fez um ampla reportagem sobre o chamado “Banco do Crime”, apontando essa organização (que tem um banco de verdade, Banco Neman) como suspeita de lavar dinheiro desviado da covid-19 no Rio. No epicenttro da matéria está o PCC, Primeiro Comando da Capital, a grande quadrilha do crime que comanda suas ações a partir de presídios do país, também utilizando o Banco Neman.

O assunto pode até estar “um pouco passado”, para alguns. Mas não está, especialmente no Paraná, onde o Iabas foi contratado para atuar em Curitiba. E mais – surpreendente: o advogado e lobista Roberto Bertoldo, curitibano hoje vivendo à beira do Lago Sul, em Brasília, aparece como parte da engrenagem criminosa, narrativa ampla que envolve até o ex-presidente Horácio Cartes, do Paraguai.

GRAVOU MORO

Roberto Bertoldo ficou conhecido nacionalmente por, nos tempos de grande poder de Sergio Moro, ter gravado o então juiz federal Sergio Moro, Curitiba. Na verdade, o lobista tem estado sempre na crista da onda. Quem não lembra, por exemplo, da histórica desavença dele com o empresário Toni Garcia? Agora, segundo a Polícia Federal, seria a peça que uniria o último esquema do PCC, do desvio de recursos da Covid, e outras operações da quadrilha para o branqueamento de dinheiro, envolvendo gente como Dalton Batista Neman e o filho.

BENEFICIA PARTIDOS

A PF lembrou na investigação dos contatos políticos de Bertoldo em Brasília, centrados no MDB e PP. A Polícia chegou a pedir a prisão do lobista, negada pela justiça de S.Paulo. Como representante do Iabas, diz a reportagem do Estadão, a PF detectou R$ 77 milhões que Bertoldo movimentou para empresas fictícias no esquema covid, enquanto o Banco Neman, teria pago propina a membros do governo do Rio, e outras (para o PCC). A Iabas, organização social de que Bertoldo é apontado como representante pela PF, foi contratada para montar hospitais de campanha no Rio durante o governo Wilson Witzel. Iabas também prestou serviço à Prefeitura de Curitiba em 2020, para erguer hospitais de campanha, contratação que a rede Globo chegou a nominar como passível de investigação pelo MP.  Witzel, que perdeu definitivamente o mandato, é aquele que começou seu governo recomendando que as pessoas tivessem direito ilimitado de usar armas. E pregou, que elas “ mirassem direto na cabecinha” de meliantes.

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