Pedro Ribeiro conta no Paraná Portal que quem participou da audiência pública da Frente Parlamentar sobre o Pedágio na região dos Campos Gerais, realizada esta semana, em Ponta Grossa, conta que é grande e barulhento o descontentamento dos deputados, não apenas da região, mas do próprio quadro do legislativo, com as ações e principalmente omissão do secretário da Infraestrutura e Logística do governo paranaense, Sandro Alex, em relação às discussões sobre a nova concessão de rodovias e o pedágio.
Para começo de conversa, os deputados estaduais Mabel Canto (PSC) e Plauto Miró (DEM), que representam os Campos Gerais na Assembleia Legislativa, cobraram a ausência do secretário da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, na audiência pública. Ao tentar querer inverter o quadro, ou seja, a paternidade ou protagonismo das discussões sobre o pedágio, afirmando, agora, que “era isso mesmo o que o governo defendia desde o início…” Alex desagradou também os representantes do G7 – setor produtivo paranaense. Chamam sua tentativa de burlesca.
Os dois deputados alertam que o secretário, de Ponta Grossa, e responsável pela malha rodoviária paranaense, deveria se pronunciar a respeito do modelo híbrido que o governo federal quer impor ao Paraná. A posição é contrária à da sociedade civil organizada e da Assembleia Legislativa que defendem uma licitação pelo menor preço de tarifa, afirmaram os parlamentares.
Ao se posicionar sobre o pedágio, o senador Flávio Arns (Podemos) disse que a Assembleia Legislativa do Paraná dá exemplo e que se não fosse o trabalho da Frente Parlamentar sobre o Pedágio, os paranaenses não conheceriam a proposta do governo federal para conceder as rodovias do Estado pelos próximos 30 anos. A sociedade, de forma geral, é contra o modelo federal e defende a proposta pelo menor preço de tarifa sobre os pedágios.