domingo, abril 28, 2024
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InícioCulturaPáginas adocicadas da história da imprensa paranaense

Páginas adocicadas da história da imprensa paranaense

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Aroldo Murá conta que depois de semanas de interrupção, em face de dificuldades no trabalho de pesquisa, este site faz abordagem final de um dos aspectos mais interessantes da História da Imprensa do Paraná – as revistas semanais ou mensais que tivemos. E que tiveram alguma importância em seu tempo, no século passado na mídia impressa. Essa importância não se mediu pela ousadia de abordagem de temas de enorme atualidade na época. As revistas não estavam muito se importando em refletir a atualidade local.

Marcavam pontos sobretudo pela assiduidade das edições, quase sempre com os indefectíveis carnês sociais (bailes de debutantes, festas familiares, casamentos…) Sem contar, mais ainda, a verba oficial.

Assim, com o apoio de Walter Schmidt, um incansável pesquisador da realidade imprensa brasileira, e do editor, poeta, tradutor, escritor, e publicitário Jubal Sergio Dohms, o site/coluna lança novos olhares sobre o assunto.

Em estantes da Biblioteca Pública do Paraná, talvez na secção Paranaense, o leitor interessado no tema encontrará a maioria das publicações que citamos agora. É o caso da Rumo Paranaense, de Ali Bark. Não primava por esmero editorial e tinha poucas preocupações com a edição gráfica. No entanto, estava sempre “coalhada” de material publicitário pago de governos – Estado, prefeituras paranaense.

DE PLÁCIDO E SILVA

A Revista da Guaíra – fundada por De Plácido e Silva: dela já nos ocupamos. Tinha qualidade quanto ao aguçado olhar paranista. Era assinada Oscar de Plácido e Silva, criador da Editora Guaíra e da Gazeta do Povo. Oscar era um profissional do ramo editorial. Isto não significou, no caso da revista, que a publicação tivesse opinião firme sobre temas da terra ou mesmo firmasse bandeira em defesa de alguns assuntos do momento. Dava muita importância aos movimentos literários, ao soirées literários, ao beletrismo. Com justiça, reconheça-se que fazia algumas incursões na História do Paraná.

ECONOMIA – DIVISAS

A revista Divisas, do jornalista e professor Carlos Danilo Costa Côrtes, circulou regularmente nos anos 1960/80. Era bimensal e, conforme o nome, procurava ater-se a temas financeiros e econômicos. Como as demais revistas daqueles dias, muito menos do que a abordagem de assuntos importantes do meio local, havia nela uma forte preocupação de cobrir atos e fatos do Governo do Estado. A diagramação tinha a assinatura de Jorge Edil Boamorte, um dos pioneiros da diagramação da imprensa paranaense (morreu no começo dos 1990). Danilo também editou ao mesmo tempo, a Revista D&R, dedicada ao rodoviarismo.

QUATRO ESTAÇÕES

A revista Quatro Estações – de Dino Almeida e Nelson Faria, propunha-se a ter olhar abrangente sobre o Paraná. No entanto, seu forte foi sempre mostrar a alta sociedade. Nisso foi focada sobretudo na chamada alta sociedade. Também se destacava pelas matérias de governo e reportagens de eventos sociais. Na verdade, ampliava, com primorosa edição gráfica, o trabalho do colunista Dino Almeida.

PARANÁ EM PÁGINAS

A revista Paraná em Página foi criada por Cândido Gomes Chagas, jornalista que conseguia ser “one man show” da publicação, editada na casa (e lá impressa), que Candinho mantinha no Centro de Curitiba). A revista inspirou-se na Página do Interior que o Candinho fez em O Estado do Paraná e na Gazeta do Povo. Circulação mensal com noticiário político e geral. Cândido não dispensava, claro, matérias pagas. Só não aceitava sequer conversar com adversários que cultivava com desassombro. O principal deles era Jaime Lerner. E, por extensão, todos os nomes ligados a JL.

A DIVULGAÇÃO

A revista A Divulgação foi fundada e mantida do final dos 1950, até 1965, pelo coronel do Exército, Arnauld Ferreira Velozo, natural de Pernambuco, radicado em Curitiba. Era muito voltada à chamada alta sociedade, e dela retirava a maior parte de seu faturamento, com amplas reportagens sociais do que acontecia no chamado society.

NP EM REVISTA

A revista NP – Norte do Paraná em Revista – de Aristeu Brandespin, era trmestral, editada em Maringá, mas com circulação estadual, dos 1950 a 1960. Deu emprego a muitos jornalistas desempregados e, principalmente, ao pessoal da Última Hora que, depois de 1964, ficou numa lista negra.

ACOMPANHE, SÃO VÁRIAS

Uma breve referência, a seguir, sobre diversas outras revistas que tiveram expressão na imprenmsa do Paraná no século passado: No governo Canet Junior, a Secretaria Estadual de Planejamento, editou a revista Referência em Planejamento, do qual este jornalisma AMGH foi criador e diretor. O secretário de Estado era Belmiro Valverde Jobim Castor. A publicação fez uma ampla imersão nos ciclos econômicos do Paraná.

Colaboradores de primeiro nível compuseram o quadro editorial da publicação: além de Belmiro, Luiz Geraldo Mazza, Carneiro Neto, João José Werzbitski, Cassio Taniguchi, Juds Tadeu Grassi Mendes, Adalice Araujo, Antonio Luiz de Freitas…Circulou durante os quatro anos do governo Canet

CORREIO DOS FERROVIÁRIOS

Publicação da Rede Viação Paraná- Santa Catarina. Circulação mensal e que chegou a fazer sucesso fora da RVPSC.;

A PIONEIRA

Revista de Barbosa Pupo, binestral, que circou de 1948 a 1955, com reportagens da Região Norte e também algumas de cunho estadual. Suas páginas, apesar do amadorismo da publicação, registrar momentos simbólicos da então maior região produtora do café no Brasil; impossível esquecer a Revista dos Municípios, editada por Telêmaco, um personagem mítico dos meios de comunicação dos 1960/80. Tinha ligação com a Associação dos Municípios do Paraná. Fortemente mantida pelos chamados “malhos”, fatura em cima de prefeituras.

DOS MUNICÍPIOS

Ainda: Revista dos Municípios – Telêmaco. Uma publicação mensal era ligada à Associação dos Municípios do Paraná. Era dos tempos do “malho”. E mais há a registrar, como a revista Trabalho em Revista, – Silvonei Sérgio Piovesan, que era advogado e chegou a se aposentar como juiz do Trabalho (era vocal, juiz indicado por uma categoria profissional. Tratava-se de publicação voltada principalmente para advogados trabalhistas e sindicalistas em geral.

INTEGRAÇÃO (DEPOIS ODISSÉIA) – RENATO ADUR

REVISTA INTEGRAÇÃO (depois, Odisséia) de Renato Adur. Revista mensal que circulou em Curitiba de 1967 a 1970,tendo com colaboradores os jornalistas Walter Schmidt, Celso Nascimento, José Dionísio Rodrigues; Pois É, do jornalista José Antônio Moscardi, revista mensal editada em Maringá que circulou durante a década de 1980. De capital importância para se entender a história da televisão no Paraná foi a TV Programas – Luiz Renato Ribas e Célio Heitor Guimarães. Era revista de bolso semanal com a programação dos canais de televisão em Curitiba. Surgiu em 22 de maio de 1961 e circulou até 1971.

MAIS AINDA: REVISTA DO TURFE – LUIZ RENATO RIBAS

Uma das revistas especializadas em turfe. Circulou em meados dos anos 1950.

GUIATUR – LUIZ RENATO RIBAS E CÉLIO HEITOR GUIMARÃES

Revista (semanal)com informações e roteiros de cinema, teatro, shows, turismo e outras atrações curitibanas. Walter lembra ainda A Peteca e Atenção, que a Grafipar, de Faruk El Khatib lançou na década de 1980.

Revista Bem Público é Lançada Na Assembleia Legislativa 25/05/2005 | por Luiz Henrique

A publicação entra no mercado editorial para relatar as experiências bem-sucedidas no Brasil e em outros Países para encurtar o espaço de tempo na busca de um desenvolvimento econômico sustentável.

Ela vai divulgar por meio de reportagens, textos, artigos, fotografias e ilustrações, projetos, idéias, conceitos, programas, planos, resultados, ações, trabalhos e soluções voltados à cidadania.

Iniciativas empresariais, governamentais e não-governamentais que destacam sempre a pessoa humana. O jornalista Mário Milani em seus 30 anos de profissão, trabalhou nos principais veículos do Paraná e desenvolveu dezenas de projetos para a Internet. Em 1989 o jornalista deu a sua maior contribuição ao Partido dos Trabalhadores. Ele criou o famoso símbolo da campanha Lula Presidente – o movimento gestual que utiliza os dedos indicador e polegar da mão, num ângulo de 90 graus, para desenhar a letra “L” de Lula. Nessa época, foi coordenador de marketing da campanha Lula no Paraná.

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