O plano de vacinação em Curitiba cantado pelo prefeito Rafael Greca (DEM) se for mantido como o anunciado terá a capacidade aproximada de vacinar apenas 4,5 mil pacientes por hora, com um total de aproximadamente 36 mil por dia, levando em conta turno de oito horas, de segunda a domingo,com o funcionário evitando o banheiro e o cafezinho.
A cada dez dias o município teria a capacidade de vacinar 360 mil ou 1080 milhão mensalmente ou quase dois meses para imunizar a população da cidade, sem que nenhum habitante da Região Metropolitana de Curitiba venha para cá furar a fila.
Como são duas doses, seriam necessários pelo menos quatro meses para o ciclo ser contemplado.
A primeira dose está marcada para quarta-feira e o número de vacinas ainda é uma interrogação, fala-se em 78 mil para a capital e a RMC?
Mas o problema da entrega das vacinas pode atrapalhar todo o planejamento, Curitiba vai precisar aproximadamente quatro milhões de doses e não há previsão quando a cidade terá acesso a todos os frascos.
Como o cornavac foi requisitada pelo governo federal, o contrato com os paulistas foi para o espaço e Curitiba receberá apenas 77.800 doses da Coronavac e terá que dividir com a região metropolitana (o Paraná receberá 242.880 doses).
Rio Grande do Sul, com uma população menor do que a do Paraná irá receber 311.680 doses, São Paulo terá direito a 1.349.200.
Pelo andar da carruagem, segundo médicos, o processo pode levar mais tempo do que o planejado, indicando até um ano e meio para a população receber o serviço, no melhor dos cenários.
Nos Estados Unidos, a vacinação dos americanos pode levar até sete anos, será que aqui será diferente?