O jogo para eleger o vereador Tico Kuzma (Pros) levou uma nova correlação de forças a dominar o legislativo curitibano e orbitar no poder, com a oposição dominando os principais cargos da Mesa Diretora e principalmente da Mesa Executiva.
Na presidência ficou Kuzma que apoiou a candidatura de Christiane Yared, do PL.
A primeira secretaria tem Flávia Francischini (PSL) que esteve ao lado do marido Fernando Francischini (PSL), um dos principais nomes da eleição municipal de 15 de novembro e adversário de Rafael Greca (DEM).
Na segunda secretaria está Professora Josete, do PT, uma vereadora radical e sempre contra as propostas de Greca e que na disputa pele prefeitura, no ano passado, apoiou Paulo Opuska (PT) e Goura Narataj (PDT).
Na primeira vice-presidência está Alexandre Leprevost (SD), irmão do secretário de Justiça do Paraná, Ney Leprevost, adversário do prefeito desde a eleição de 2016 e que apoiou a candidatura de Francischini.
A segunda vice-presidência está com Tito Zeglin, dos independentes PDT, e apoiador de Goura na eleição do ano passado.
Na terceira secretaria está Professor Euler, do PSD, que já bateu de frente com Greca e como consequência passou quatro anos comendo o pão que o diabo amassou, não fazendo campanha para o prefeito reeleito.
Somente com Mauro Ignácio, do democratas, na quarta secretária, é que o prefeito vai ter um pouco de sossego, do mesmo partido e esteve do lado de Greca durante os quatro anos da gestão anterior.
Nos próximo dois anos, a palavra de ordem vai ser conciliação na Câmara Municipal de Curitiba e o próximo líder precisa ser alguém mais discreto e sem conflitos com os demais membros do parlamento.
Por esse motivo, Sabino Picolo (DEM) é o nome preferido do Palácio 29 de Março, mas Pier Petruzziello (PTB) está tentando se manter em pé, principalmente por desejar disputar a sucessão de Greca, em 2024.
Uma enorme fumaça que criaram para dar ares de independência.
Todos serão engolidos, tragados pela astúcia sagaz do Rafael Greca. Basta ver a jogada quando o vice migrou do PSDB para o PSB, dissolveu com o suco gástrico de uma viúva negra o Ney Leprevost.
Hoje, política se ganha nos bastidores, com negociações e apoios, pois, tudo se transformou em teatro, e pseuda oposição.
Vale dizer todos ganham sua parte da carne.
Cadê a Carol na foto?
Deve ter tirado a foto
Rafael Greca quer ser governador