Com a posse dos prefeitos e as eleições das mesas diretoras nas Câmaras Municipais, o cenário das eleições 2022 começa a ganhar forma. Parece cedo, porém, nos bastidores da política quando acaba uma eleição a outra entra imediatamente na pauta. É o jogo do poder.
No Paraná, as articulações crescem e consolidam as posições das forças políticas que vão comandar as engrenagens da disputa para o governo do Estado e a Assembleia Legislativa e a Câmara Federal
No ranking de representatividade das siglas políticas, três legendas assumem esse papel. O PSD, do governador Carlos Massa Ratinho Junior, que hoje é o maior partido do Estado. O MDB, que apesar de não ter eleito prefeitos em nenhum município com mais de 100 mil habitantes ainda é o partido com maior número de filiados.
E o PSL, legenda que cresceu 1100% nas últimas eleições, muito acima da média nacional da sigla, e conseguiu entrar em Curitiba com três cadeiras na Câmara Municipal. Soma-se a essa conquista a eleição da vereadora Flavia Francischini para o cargo de primeira secretária da mesa diretora da Casa, com unanimidade dos votos, e o apoio do partido à candidatura de Tico Kuzma (PROS) para a presidência do Legislativo.
A força do PSL no Estado está fortemente ligada à atuação dos representantes. O presidente da sigla, Fernando Francischini, foi o deputado estadual mais votado da história do Paraná e comanda pela segunda vez a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, reeleito com apoio do governador Ratinho Junior. É também um dos deputados mais atuantes da ALEP.
Em Brasília, Felipe Francischini se destaca na presidência da CCJ e é o líder do PSL na Câmara dos Deputados. Felipe é também um dos deputados federais mais influentes no interior do Estado.
Os partidos que vão comandar o jogo político estadual estão definidos e as lideranças sabem que a imagem é mais forte que o resultado dos votos. É o chamado recall eleitoral, quando o eleitor vota nos candidatos mais conhecidos. Beto Richa e Ratinho Junior são exemplos concretos de eleições perdidas por serem pouco conhecidos dos eleitores, e de eleições vitoriosas após consolidação da imagem.
Sucesso Flávia!
Greca ficou na mão da oposição
Observa a ascensão do clã Francischini ao poder. Ao provar desta bebida, contagiou toda família. No entanto, segue a tragetoria de oligarquias, tradicionalmente no poder.
O povo segue como gado marcado, sem representantes legítimo, por conta de serem manipulados no interesses de partidos voltados ao poder pelo poder.
Isto, distingui o Brasil e o torna refém do atraso e, uma sociedade desigual.
A câmara municipal será a mesma de ontem?subserviente, em troca de cargos, ou, independente, legisladores de fato
Por mais bela que Curitiba possa ser, a essência perece, o povo
2022 é outra eleição.
Sem Bolsonaro o PSL será um fracasso nas urnas.
Essa é a verdade.
Certamente a familia Francischini vai querer surfar na popularidade do Bolsonaro ou de qualquer outro que possibilite sucesso nas urnas.