Um dos símbolos da música curitibana e um dos melhores instrumentistas da MPB local, morreu em Curitiba, mais uma vítima da pandemia de coronavírus, deixando a música mais triste sem o sorriso fraternal de Gerson Bientinez.
O músico era tão perfeito, que uma das passagens mais marcantes vendo ele se apresentando foi quando uma cantora entrou no tom errado e na segunda nota ele já tinha corrigido o problema.
Injustiçado pela crítica, mas não pelos músicos, Bientinez leva embora as lembranças concretas de um período onde a Música Popular Brasileira dominava a cabeça do pessoal de esquerda e era a predileta nos barzinhos da capital paranaense.
Não vamos mais ver o “Gerson” como eu o chamava, mas vou poder me deliciar com o toque macio do violão dele na vasta obra gravada que ele deixou e sempre me encantou.
Agora ele vai poder fazer um barulhinho no céu, ao lado de Waltel Branco e Saul do Trompete.
Você já deixou saudade meu irmão
Tchau Gerson. Sentiremos a sua ausência nos bares da cidade
Vai em paz amigo e parceiro por 2 anos nas noites de quinta feira, Gersinho. Que Deus o receba com todo carinho. Gratidão pela consideração que teve para comigo me chamando para fazer a percussão com o Saul. Me fez muito feliz nos sambas alegres e animados que nos tres distribuimos para a plateia. Gratidão.
Grande Gerson!! Singular compositor.. violonista!!
E cara de um coração gigante.. do bem..
“Não saiu ainda a causa morte!”