O novo Anel de Integração foi pauta de mais um encontro virtual, realizado nesta quinta-feira (30), entre o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e a bancada federal paranaense. Estado e a União seguem discutindo lotes, obras e a modelagem da nova concessão de rodovias que cortam o Paraná.
A proposta será debatida em audiências públicas que devem acontecer até o final deste ano. Nos próximos meses também haverá consultas ao setor produtivo. A base das discussões é um estudo realizado pela Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL).
O Anel de Integração original de 2,5 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais deve ser ampliado com, pelo menos, mais 1,3 mil quilômetros. Estão previstos no plano a duplicação de aproximadamente 2,1 mil quilômetros e a construção de 14 novos contornos. As principais obras devem ser realizadas até o nono ano dos novos contratos.
“Será a maior concessão de rodovias do Brasil e contratos equilibrados para que o Estado seja um grande hub logístico. O Ministério de Infraestrutura é parceiro do Paraná nesse projeto transformador”, disse Ratinho Junior.
Ele também destacou que a participação dos parlamentares ajuda a dar transparência e a equilibrar demandas de todas as regiões do Paraná. “É uma pauta da sociedade para acabar com um estigma. Não podemos errar”.
O estudo das novas concessões prevê modernizações em relação aos contratos atuais como tarifas menores antes do início dos investimentos, desconto para os usuários frequentes, proteção contra variações cambiais para assegurar participação de players internacionais, novos recursos de segurança viária e iluminação por LED. A estimativa é de R$ 42 bilhões de investimentos em obras, além de R$ 40 bilhões na operação.
AUDIÊNCIAS – O projeto final do Anel de Integração será divulgado após mais discussões internas, mas o objetivo é buscar contribuições que ajudem a refinar a proposta durante as audiências públicas. A licitação deve ocorrer em 2021.