André Molina informa no Sinner Rock Bear que em época de pandemia do coronavírus sobra bastante tempo livre para quem permanece em casa, praticando o isolamento. E é nesta conjuntura que alguns músicos de Brasília, de Curitiba e poetas compartilharam ideias e começaram a compor. Em mais de um mês de quarentena, os primeiros trabalhos começam a surgir.
O primeiro rascunho da primeira canção apareceu pouco antes da pandemia. Em um dos encontros semanais que aconteciam no tradicional bar Gostinho da Tetê, localizado no Alto da XV, antes destes estranhos dias.
Quase um anfitrião do botequim, o poeta Sergio Vira Lobos (Orquestra Sem Fim e Beijo AA Força) apresentou algumas palavras para o músico Ferreira (Beijo AA Força e Maxixe Machine), que já fez parte de tradicionais bandas curitibanas. E para completar, os curitibanos conheceram mais um novo membro da Turma da Tete: Eduardo de Moraes, recém chegado à capital paranaense, que na década de 1980 se tornou vocalista da cultuada banda brasiliense, Finis Africae: aquela da canção “Armadilha”, que invadiu os rádios brasileiros e os programas de auditório, como o Cassino do Chacrinha.
Com as atividades paralisadas no Bar da Tete, o jeito foi fechar a canção em casa mesmo, com troca de arquivos durante a quarentena em um projeto que assumiu o nome desta primeira música: Estacas, “um nome que crava no coração”, segundo Ferreira.
E o resultado foi satisfatório. O trabalho em conjunto do rock das araucárias com o rock de Brasília contou ainda com o trecho de uma poesia de Thadeu Wojciechowski . Com gravações realizadas no Alto da XV, Cabral e Bigorrilho, a canção já está pronta e será lançada neste dia 07 de maio, às 17h15 em link a seguir do Youtube. Enquanto isso, veja no primeiro vídeo como esta parceria aconteceu nas entranhas de Curitiba: