Após a publicação da matéria, às 10h30, a secretaria Márcia Huçuluk confirmou a primeira morte pela doença, o que leva a crer que os números talvez não estejam realmente corretos: uma mulher de 56 anos, internada no dia 29 de março.
É bom lembrar que na maioria das cidades do planeta, os casos de Covid-19 triplicaram a cada três dias o que leva crer que o isolamento social deve perdurar por um período maior, principalmente para o grupo de risco, acima dos 60 anos.
Em tempos de coronavírus, o Paraná tem 10 passamentos e nenhum em Curitiba, a impressão que se tem é que os números podem estar subestimados, por isso vereadores de oposição vão questionar a secretária de Saúde Márcia Huçuluk, nesta semana, o que está acontecendo na cidade, já que cresceram os atestados de óbitos por H1N1 de pacientes com suspeita da doença, com a recomendação para o velório acontecer com a tampa lacrada.
O medo de ser contaminado pelo Covid-19 mudou a rotina de parte da população, fechada em casa com os filhos, assistindo televisão e com pouca atividade externa, como vem alertando o ex-vereador José Carlos Chicarelli, preocupado com a exposição das classes menos favorecidas.
“O curitibano mais pobre é o que mais se arrisca, indo e voltando em ônibus lotados, para manter o lucro da concessionária de transporte público, quando o necessário seria um serviço condizente com as recomendações dos especialistas”, explica o parlamentar.
Matéria atualizada às 12h30
Agora sim precisamos nos preocupar, antes era H1N1
Estava na hora da verdade aparecer. Só atestado de H1N1 não rola. A rede de ligações dos curitibanos é maior do que a secretaria de Saúde imagina e o patrão Greca.