A vereadora Noêmia Rocha (MDB) está com suspeita de ter contraído o Covid-19 e está afastada da Câmara Municipal de Curitiba desde o início da semana, já Kátia Dittrich (SD) tem uma funcionária na mesma situação, ontem foi impedida de participar da sessão plenária e aconselhada pela médica do parlamento a ficar em quarentena.
Esses casos, somados ao de Davi Alcalumbre (DEM), presidente do Senado, e de outros políticos diagnosticados com o Covid-19, trouxe a paranoia para a cabeça dos parlamentares e funcionários, ativos e comissionados, que se sentem ameaçados pelo coronavírus e reclamam da intransigência do presidente Sabino Picolo (DEM) em lacrar os prédios.
Os líderes fizeram uma reunião e defenderam o fechamento da casa legislativa por tempo indeterminado para evitar a transmissão comunitária, mas Sabino não aceitou a decisão, mesmo com casos suspeitos rondando a casa.
Vários integrantes da casa estão no grupo de risco, como Jairo Marcelino (PSD), Julieta Reis (DEM), o próprio Picolo (DEM), Edmar Colpani (PSB), Dona Lourdes (PSB), Maria Letícia (PV), Tito Zeglin (PDT), Maria Manfron (PP) e Toninho da Farmácia (sem partido).
Grupos de “Whatsapp” de servidores acusam Sabino de neste estado de calamidade estar fazendo joguinho com a vida dos trabalhadores, e falam que o servidor efetivo está sendo considerado um ser de outro planeta, com muita resistência, porque continua trabalhando em forma de escala de trabalho, sem chance de decidir, como nos gabinetes, onde a maioria dos parlamentares decidiu dispensar os servidores e fechar.
A maioria dos parlamentares não está aparecendo fora do horário da sessão nos complexos do legislativo, exceto a Mesa Executiva, mas só quando necessário.
A cabeça do Sabino está em Goiás!!!
kkkk. A Câmara de Curitiba está em péssimas mãos. Esperem o ano que vem quando tudo piorar e 70% dos vereadores não voltarem, inclusive o primeiro e segundo secretário.