sexta-feira, abril 26, 2024
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Caso Backer não impactou as vendas em bares do Paraná

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(*) Fábio Aguayo

O caso envolvendo a Belorizontina, cerveja artesanal produzida pela Cervejaria Backer, em Minas Gerais, tem dominado a mídia nos últimos dias. Impossível não se comover com as vítimas – quatro mortes suspeitas de envenenamento (sendo uma confirmada) e seus familiares.

A gravidade envolvendo os fatos é indiscutível. Porém, é preciso estar atento aos exageros midiáticos de alguns setores, que colocam em xeque os procedimentos na indústria, especialmente da nossa categoria, nas vendas no varejo.

A procura por nossos produtos diferenciados não teve queda no Paraná e, felizmente, não provocou impacto nas vendas do setor e nem na indústria. Os pedidos continuam regularmente e o verão nos ajuda.

No entanto, não passamos alheios aos acontecimentos. Temos recebido de diversas pessoas a ideia de que tem caroço neste angu. Então, a corrente engrossa na indagação sobre o fato que ocorreu com a indústria Backer e a marca de sua cerveja de Minas Gerais, que enaltece a cidade e a capital dos Mineiros.

Este fato, em tese, poderia ocorrer em qualquer lugar do Brasil. A repercussão estimulada por alguns setores, em muitas situações, é um modo de enfraquecer o crescimento das artesanais no Brasil devido ao seu espaço conquistado de uma fatia considerável, até então inimaginável no mercado e que ainda vai dobrar ou triplicar nos próximos anos.

A cerveja artesanal provocou uma mudança cultural no hábito do brasileiro que começou tomar cerveja de verdade. Isso contrariou a lógica e o sistema do ‘status quo’ com o que tinha por aí. Não tem mais volta.

Esta repercussão é resultado desta seriedade do assunto e vai servir aos órgãos públicos para regulamentar e vigiar melhor o setor. Temos consciência de que hoje em dia muitas cervejarias estão sendo abertas e esta fiscalização vai afugentar o ‘jeitinho artesanal’.

Porém, independente disto, acreditamos que as cervejarias tenham que ter iniciativa e realizar testes constantes para evitar sabotagens (por que não?), baixa qualidade de produtos e insumos comprados e manter a excelência na qualidade do produto.

(*) Fábio Aguayo é presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar/SindiAbrabar)

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