O G1 Paraná informa que o ex-chefe de gabinete do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), Deonilson Roldo, e o empresário apontado como operador financeiro do político, Jorge Atherino, foram condenados por crimes como corrupção passiva e fraude a licitação em um processo sobre a duplicação da PR-323.
A condenação desta quarta-feira (22), do juiz federal substituto da 23ª Vara da Justiça Federal, Paulo Sérgio Ribeiro, foi a primeira decorrente da Operação Piloto, que teve origem na 53ª fase da Lava Jato, deflagrada em setembro de 2018.
Outros quatro funcionários da Odebrecht também foram condenados pelo juiz, que entendeu ter ficado comprovado o pagamento de propina pela construtora para favorecer integrantes do governo Richa.
O advogado de Deonilson Roldo afirmou que só vai se manifestar sobre a condenação quando for intimado. O G1 tenta contato com as defesas dos outros citados.
O ex-governador não é réu nesse processo. Ele é acusado pelos crimes de fraude a licitação, corrupção e lavagem de dinheiro em outra ação relacionada à Operação Piloto.
Penas e crimes
Roldo foi condenado a 10 anos e 5 meses de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e fraude a licitação. Já Atherino foi condenado pelo crime de corrupção passiva a 4 anos, 9 meses e 15 dias, em regime semiaberto.
Os dois também foram condenados ao pagamento de multa e ao ressarcimento no valor de R$ 4 milhões. O juiz absolveu ambos do crime de lavagem de dinheiro.
E os outros problemas do governo Beto Richa? Não vão ser lembrados? Tá na hora do MP trabalhar
O governo Richa trouxe uma certeza: os órgãos de fiscalização e o MP estão vacilando.
So bagrinho. E o Beto Richa e a Fernanda Richa.
MP queremos os tubarões, não apenas os peixinhos.