José Carlos Chicarelli
Apesar dos documentos divulgados pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Urbs (ou do Transporte Coletivo), na gestão do ex-prefeito Gustavo Fruet (2013/2016) e o embasamento para o município pedir a nulidade do atual contrato de concessão em Curitiba, até agora nada foi feito pela atual administração e nada indica que vai ser feito – nem pelos 38 integrantes da Câmara Municipal.
As investigações dos vereadores na época mostrou que o preço da passagem de ônibus estava superfaturado, sendo incluído na planilha itens desnecessários, como assinaturas de jornais e revistas, entre outros.
Em 2013, o Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) apontou diversas irregularidades no processo de licitação, além do superfaturamento da tarifa que, de acordo com o TC, não deveria custar mais de R$ 2,25 – hoje, o valor é de R$ 4,50.
O próprio Ministério Público do Paraná (MP-PR), na Operação Quixadá, cobrou o município de Curitiba a nulidade dos contratos de concessão do transporte coletivo por favorecimento a um grupo empresarial dominante, envolvimento de agentes públicos e influência de lobistas, como advogados destas empresas.
A proximidade entre o poder público e políticos não é nada bom para o usuário que acaba sendo prejudicado, pagando uma passagem cara e não recebendo a recompensa de bons serviços, como wi-fi para celulares, ar condicionado e quente, por exemplo.
José Carlos Chicarelli é suplente de vereador e criador da CPI da URBS do Transporte Coletivo de Curitiba
A matéria é opinativa e não reflete a opinião do veículo
Esta proximidade de.p políticos provavelmente estes recebem.beneficios.especialmente p. Suas campanhas eleitorais