Faltando seis meses para a janela de transferências visando a eleição de quatro de outubro de 2020, os curitibanos interessados em entrar na disputa têm que pensar muito bem em qual partido deverão se filiar, para evitarem de serem escadinhas.
O pleito vai ser o primeiro sem coligações na proporcional, o que dificulta a montagem de chapas com número elevados de vereadores.
Hoje, disparadamente, a legenda mais difícil para se eleger é o PDT, de Gustavo Fruet e Goura, com cinco cadeiras na Câmara Municipal de Curitiba, sem um fundo eleitoral substancial, deve abaixar para duas ou três.
O PSDB do vice-prefeito Eduardo Pimentel, pode pagar o maior mico em 2020 – com três vereadores e um suplente com votações acima de 5,4 mil de votos – deve eleger no máximo dois representantes.
Outra eleição difícil vai ser no PSC, hoje com quatro parlamentares – a sigla conta com a candidatura de Paulo Martins para repetir a performance de 2016 – mas pode abaixar para dois.
O PSB de Luciano Ducci também tem com problemas para repetir as três cadeiras e a esperança é Ducci candidato para fazer até duas vagas.
O PTB vai ter obstáculos para repetir os dois nomes e precisa de uma mãozinha de Greca para organizar a chapa.
Goura (Foto: Orlando Kissner/Alep)
Muitos dos vereadores desses partidos citados vão mudar de partido em março. Pode acreditar. Não atual legislatura a maioira não se posiciona contra o prefeito Rafael Greca..
Esse Goura promete.
O PDT só elegeu cinco vereadores em 2016 com ajuda do então prefeito Gustavo Fruet. Agora, ninguém quer ser escadinha no PDT. Vai eleger um ou dois vereadores apenas.
O PSDB vai virar pó na eleição do ano que vem, ainda mais com Beto Richa na legenda. Até parece que o Beto quer acabar com o ninho tucano.