Os partidos menores, com vereadores na base de Rafael Greca, estão encontrando dificuldades de montar chapas, devido a fome por cargos dos famosos escadinhas, ávidos em mamar na teta da prefeitura ou da Câmara Municipal de Curitiba – Legislativo e Executivo têm aproximadamente 700 e poucos cargos para distribuir entre os aliados.
Podemos e DC estão sofrendo, por terem dois vereadores, e nem mesmo com o papo magro que vão fazer quatro cadeiras, estimula e convence as candidaturas que oscilaram nos últimos pleitos entre mil e três mil votos.
Também estão desesperados por filiar pré-candidatos: Patriota, o PRB, o Cidadania e o SD – cada tem um parlamentar no legislativo.
Para eleger um sortudo com salário de R$ 15 mil e sete cargos de livre nomeação serão necessários em torno de 25 mil adesões a legenda; para dois, 50 mil; três, 75 mil e quatro, 100 mil.
A provável míngua de recursos para as pequenas candidaturas, o tempo de televisão e a aliança com o prefeito também afastam os políticos de primeira viagem, por vislumbrarem que sem candidatos na majoritária, vão perder o voto de legenda e ficam mais distantes do Palácio Rio Branco por darem votos para as legendas grandes.
Palácio Rio Branco (Foto: Rodrigo Fonseca)
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