O Correio Braziliense alerta que antes de escolher um banco tradicional ou virtual para abrir conta-corrente ou fazer transações financeiras, o cidadão deve pesquisar e verificar o custo de cada operação.
Estudo do Instituto de Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostra que as tarifas bancárias subiram até 12 vezes mais do que a inflação nos últimos dois anos.
Enquanto o custo de vida aumentou, de 2017 a 2019, 7,45%, o reajuste médio de 70 pacotes de serviços cresceu quase o dobro: 14%. Isso aconteceu não apenas nos bancos tradicionais.
O Idec comparou os preços avulsos dos cinco maiores bancos do país — Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander — entre abril de 2017 a março de 2019. O maior reajuste foi do Bradesco, com variação de até 50% em um de seus pacotes. Foram encontrados serviços com altas entre 10% e 89%, esse último 12 vezes mais elevado do que a inflação.
Entre os maiores aumentos, estão pagamento de conta no cartão de crédito no Itaú, que subiu de R$ 4,50 para R$ 8,50 (89%). O saque no cartão de crédito aumentou de R$ 10 para R$ 16 (60%), no Bradesco; e de R$ 6,50 para R$ 11 (69%), na Caixa. A retirada de dinheiro no terminal eletrônico do Itaú teve aumento de R$ 2,05 para R$ 2,50 (22%). A pesquisa constatou ainda que os bancos digitais, que atraem clientes oferecendo “menos burocracia e tarifa zero”, nem sempre cumprem o que prometem
(Marcello Casal Jr./Agência Brasil)