O Jornal Paraná informa que com base nas denúncias, o soldado aparecia na divulgação em fotos e vídeos dos eventos como um dos líderes corporativos, ia às reuniões do grupo fardado e chegou a se deslocar para buscar dinheiro com um dos investidores, em uma cooperativa de crédito na região, também usando a vestimenta do trabalho na PM.
As denúncias apontam ainda que ele exerceria outras funções também proibidas pela corporação, como segurança particular de um dos fundadores da “trade”.
Depois de as vítimas perceberem que tudo não passava de um golpe, na metade do ano passado, o fundador do grupo, que tem parentes em Cascavel, teria se mudado para os Estados Unidos, quando a empresa alertou que deixaria de operar. Já o vice-presidente da companhia continua na região, a exemplo do policial, que exerce suas funções na PM até hoje.
A denúncia foi formalizada por um grupo de pelo menos 50 pessoas para a Corregedoria da Polícia Militar e ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no dia 2 de abril.