Denise Rothenburg informa que enquanto o presidente Jair Bolsonaro conversa com os partidos em busca de apoio, o DEM aproveita a estrutura que já tem montada no Executivo para conquistar postos estratégicos em troca de recursos federais. Esta semana, o partido integrou aos seus quadros os prefeitos de Curitiba, Rafael Grecca, de Chapecó, Luciano Buligon, e o de Imperatriz, Assis Ramos, que vem do… MDB. Aí, o “bicho pegou”. O comando do MDB, leia-se o grupo do ex-presidente José Sarney, está uma fera. E essa briga é apenas o começo.
Assis não esconde o que o levou a trocar de partido. Nas redes sociais de emedebistas maranhenses, avisou que estava saindo da legenda e do grupo de WhastApp, com a seguinte mensagem “(…) Como governar Imperatriz sem a ajuda do governo federal? Antes, eu tinha dois senadores que me ajudavam muito, (Edison) Lobão e João Alberto, com isso a cidade não sentia tanto a falta de apoio do governo estadual. O DEM é um partido forte e independente, possui vários ministros, inclusive o da Saúde, nosso principal gargalo. Vocês acham que consegui os recursos para reformar o socorrinho de forma tão rápida como? Claro, através do ministro da Saúde, que é do DEM. Enfim, penso mesmo é na cidade”, escreveu.