Ratinho Junior chora ao agradecer o apoio familiar (Foto: Sandro Nascimento/Alep)
O governador mais jovem do Paraná desde a posse de Paulo Pimentel, na década de 60, Ratinho Junior (PSD) chorou ao lembrar da caminhada ao Palácio Iguaçu e do apoio dos familiares.
A solenidade não teve a pompa das posses de Beto Richa (PSDB), em 2010, ou de Roberto Requião (MDB), em 2003, nem mesmo soou como fosse um ‘déjà-vu’.
Os sentidos eram de que finalmente “o povo” alcançou o poder, sem o viés ideológico dos pequenos burgueses que passaram nos últimos 16 anos pelo governo que culminou com a saída da ex-governadora Cida Borghetti (PP) em um carro esporte importado.
Junior começou o discurso na Assembleia Legislativa do Paraná lembrando que pretende “romper com as tradições e modelos antigos para estabelecer a nova política”.
Além de ser “o primeiro governador eleito em 40 anos de não fazer parte de uma oligarquia”.
Junior prometeu fazer “os ajustes necessários para melhorar a entrega dos serviços públicos”.

Ao agradecer os familiares, o peessedista não escondeu a emoção e prometeu: “acreditem nos seus sonhos e confiem no trabalho. O trabalho é transformador”, declarou, antes de encerrar o discurso.
Tenho certeza que o Paraná vai iniciar uma nova caminhada sem os ranços do passado. Começo o ano feliz, sabendo que não teremos mais Beto Richa ou Roberto Requião dando pitaco na política paranaense.