A deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) foi com tudo para cima da Doutora Cloroquina (Raíssa Soares), polêmica médica já anunciada pela candidata Cristina Graeml (PMB) como futura secretária de saúde da capital, caso ela seja eleita neste segundo turno em Curitiba.
Ex-secretária de saúde da capital, Márcia Huçulak tem se dedicado de corpo e alma à campanha de Eduardo Pimentel (PSD).
Além de defender todo o trabalho realizado na capital durante a pandemia de Covid-19, liderado por ela, e defender a ciência na gestão de saúde a atual deputada foi na veia: comparou o desempenho de Curitiba e de Porto Seguro (BA), que por dez meses teve a Doutora Cloroquina como secretária da área, em 2021 – ela se notabilizou durante a pandemia por discursos a favor de medicamentos ineficazes contra a doença e contra a vacina.
“Curitiba teve a menor taxa de letalidade [número de mortes] entre as grandes cidades, em todas as faixas etárias”, lembrou Márcia Huçulak. “Em Porto Seguro, com 160 mil habitantes, não chega a 10% da população de Curitiba, o porcentual de óbitos foi muito maior. Na faixa de 50 a 59 anos, 40% contra 28%; na faixa acima de 80 ano, 59% contra 71%”, exemplificou.
Prosseguiu Márcia: “Remédio para piolho não mata vírus da Covid. Remédio para malária não mata vírus da covid. Se matasse, Manaus (no Amazonas), onde o uso da cloroquina já era frequente por causa da malária, não teria quatro vezes mais mortes pela doença do que em Curitiba”.
“Tenho o coração sereno e sensação de dever cumprido”, disse Márcia Huçulak. “Curitiba poderia ter tido o dobro ou triplo das quase 9 mil mortes causadas pela Covid.”
