Uma das surpresas da eleição de seis de outubro de 2024 foi Camilla Gonda, eleita pelo PSB, do candidato da Frente Progressista de Esquerda Luciano Ducci, a nova vereadora não estava no radar para ficar com uma das 38 vagas da Câmara Municipal de Curitiba, e a questão é se ela, de apenas 23 anos, revitalizará a esquerda decadente na capital do Paraná, hoje, resumida a um amontoado de rancorosos com o crescimento da centro-direita e direita, pautada pelo discurso da igualdade que jamais emplacou nas administrações do PT, em especial, no governo de esquerda de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A pesquisadora da UFPR Camilla Gonda trouxe narrativas típicas da esquerda durante a campanha eleitoral, como mulheres, juventude, educação, passe livre, servidores municipais e coletividade.
Agora que ela deixa o lado teórico para entrar no mundo prático ela precisará aprender a fazer ginástica política e transitar na centro-direita e direita para colocar em vigência as propostas para uma Curitiba diferente da pregada por Luciano Ducci e Goura Nataraj (PDT).
A pergunta é se ela vai conseguir sobreviver na nova realidade.
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