quinta-feira, setembro 19, 2024
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Paraná é um dos melhores estados para investimentos

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A economia paranaense está solída e isso está fazendo do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) um dos nomes mais lembrados para disputar a principal cadeira do Palácio Alvorada, na eleição de 2026, uma pesquisa divulgada no início da semana mostra o Paraná como um dos estados com maior solidez fiscal no Brasil.

O resultado da administração financeira do estado, o terceiro melhor do país em termos de solvência fiscal, faz do Paraná um dos melhores para investimentos privados.

A solvência fiscal avalia a relação entre a dívida consolidada líquida (DCL) e a receita corrente líquida (RCL).

Esse indicador é crucial porque mede o impacto da dívida nas finanças do estado, mostrando quanto da receita está comprometida com dívidas, e quanto está disponível para políticas públicas e investimentos.

Esse avanço significativo no ranking reflete uma mudança importante para o Paraná, que saltou da oitava para a terceira posição em solvência fiscal em comparação ao ano anterior.

Carin Deda, diretora do Tesouro Estadual, atribui esse progresso a uma gestão financeira estratégica, focada na redução da dívida pública e na melhoria das condições de pagamento. Ela destacou que a queda na dívida consolidada líquida em relação à receita corrente líquida fortalece a imagem do Paraná como um estado financeiramente estável e confiável, com uma das menores DCLs do país.

Uma das iniciativas que mais contribuíram para essa melhora foi a renegociação da dívida histórica com o Banco Itaú, relacionada ao antigo Banestado, que se arrastava há mais de 20 anos.

Em 2023, o Paraná conseguiu negociar um desconto de 65% sobre o valor devido e realizou a quitação antecipada da dívida, economizando R$ 2,8 bilhões. Essa ação não só aliviou as contas públicas como também impulsionou os índices de solvência do estado.

A dívida consolidada líquida do Paraná é calculada considerando a totalidade da dívida, subtraindo os haveres financeiros, ou seja, o montante que o estado precisa reservar para cumprir suas obrigações financeiras, como contratos, convênios e operações de crédito a longo prazo.

Já a receita corrente líquida representa todo o dinheiro que entra nos cofres públicos, descontados os repasses obrigatórios aos municípios, as contribuições previdenciárias dos servidores e outras deduções obrigatórias. Essa receita é o que o governo estadual pode usar livremente para investimentos e melhorias, sem estar comprometida com obrigações financeiras.

O avanço do Paraná no ranking é ainda mais notável considerando que, em 2011, a dívida do estado alcançava R$ 14,7 bilhões, correspondendo a 72,9% da sua receita.

Em 2023, o Paraná fechou o ano com uma dívida negativa de R$ 2,87 bilhões, ficando atrás apenas de Mato Grosso.

Ter uma dívida líquida negativa significa que o estado possui mais recursos financeiros do que dívidas de longo prazo, permitindo que invista em setores essenciais como saúde, educação, infraestrutura e segurança, em vez de gastar com pagamento de juros.

A impressionante mudança nas finanças do Paraná é resultado direto de uma gestão fiscal eficiente, refletida também no Índice de Liquidez do ranking, que avalia a capacidade dos estados de cumprir suas obrigações financeiras com base nos recursos disponíveis.

Neste aspecto, o Paraná se encontra na segunda posição nacional, consolidando-se como referência de boa administração pública no país.

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