sábado, novembro 9, 2024
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Partidos medem forças na Alep para indicarem integrantes da Mesa Executiva

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Os deputados estaduais resolveram antecipar a sucessão do presidente Ademar Traiano (PSD) devido as eleições municipais de seis de outubro de 2024 e para evitar os conflitos naturais que acontecerão nas eleições também. Cada parlamentar apoia um candidato a prefeito ou vereador em municípios no Estado, algumas vezes sobram rusgas a serem resolvidas e podem refletir nas escolhas futuras da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná).

A eleição para apresentação de uma chapa de consenso já tem favoritos, para substituir Ademar Traiano na presidência, o nome da vez é o 1º secretário Alexandre Curi (PSD), um dos melhores articuladores da casa de leis.

O deputado estadual Gugu Bueno (PSD), de Cascavel, vice-líder do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), é cotado para assumir a 1ª Secretaria.

A segunda secretaria, outro cargo importante dentro da estrutura da Alep, vai ser motivo de queda de braço entre os partidos, a segunda maior bancada da casa, com sete deputados, o União Brasil está reivindicando a vaga, mas aceita até a 1ª vice-presidência para Flavia Francischini.

O PT que também tem sete deputados deve ficar com a 3ª Secretaria ou 5ª Secretaria.

O Progressistas, com seis deputados na Alep, com a filiação de Cristina Silvestri, tem chances de levar uma das vices presidências ou até mesmo uma das secretarias.

O PL, com cinco deputados, também quer vaga na Mesa Executiva, antes o partido era cotado para ficar com a 1ª Secretaria, com Marcel Micheletto, mas como ele irá disputar a cadeira de prefeito em Assis Chateaubriand, está fora do páreo, mas para o partido deve sobrar a 2ª vice e o favorito é Delegado Jacovós.

O MDB, com três cadeiras na Alep, também trabalha para ganhar um assento na Mesa Executiva, e vai disputar com Solidariedade uma das vagas.

O Republicanos, com duas cadeiras; o PDT, com uma; o PSDB, com uma; o PSB, com uma; e o Cidadania, com uma, deverão ficar de fora da Mesa, mas poderão criar um bloco para se tornarem fortes na corrida por uma das vagas.

Por fora há um movimento de deputados do baixo clero que desejam espaço e a correlação de forças poderá ser abalada na composição de alguns cargos, se o grupo se manter unido, nos bastidores se fala de cinco a 15 participantes.

A semana da Alep será intensa e os deputados deverão passar os próximos dias em cima do tabuleiro de xadrez político, projetando caminhos para chegarem com força para os projetos de reeleição, em 2026.

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