A eleição municipal de seis de outubro de 2024 é para ser marcada como o ano da revolução feminina na política, com o crescimento do número de eleitores, o ano é a prova de fogo da evolução da democracia brasileira, a mulher está busca o protagonismo com grupos suprapartidários como o “Vote Nelas” (na sexta passada houve um seminário para mobilizar o segmento), mas uma coisa é certa, às lideranças continuam escassas nas principais cidades do país.
No Paraná, sete cidades terão segundo turno, mas elas são a minoria, em um mundo onde os homens predominam e jogam pesado para conquistarem o cargo de prefeito.
Em Curitiba, a capital do Paraná, na eleição majoritária, a deputada estadual Maria Victoria (PP), Andrea Caldas (Federação Rede/Psol) e a jornalista Cristina Graeml (PMB) são as cotadas para entrarem na corrida pela sucessão de Rafael Greca, mas pelas últimas pesquisas, as chances de emplacarem são poucas.
Em Londrina, a segunda maior cidade do Estado, o quadro também não é nada animador, duas mulheres buscam a sucessão de Marcelo Belinati (PP), Maria Tereza (PP) e Isabel Diniz (PP).
Em Maringá, a terceira maior, o quadro eleitoral indica que apenas Claudia Bocchi (DC) vai entrar na disputa para herdar a prefeitura de Ulisses Maia (PSD).
Em Ponta Grossa, a quarta maior, dos sete candidatos, três são mulheres, a prefeita Elizabeth Schmidt (UB), a vereadora Joce Canto (PP) e Professora Renata (Federação Rede/Psol).
Em Cascavel, a quinta do Estado, apenas a petista Liliam Porto (Federação Brasil da Esperança) vai para o teste das urnas.
Em São José dos Pinhais, a sexta cidade do Paraná, dos cinco concorrentes a única “Luluzinha” é a prefeita Nina Singer (PSD) que vai para a reeleição.
Finalmente, em Foz do Iguaçu, a sétima com segundo turno, dos 10 candidatos à sucessão de Chico Brasileiro (PSD), nenhuma mulher conseguiu até no momento emplacar na corrida eleitoral, o pior índice entre as cidades que reúnem aproximadamente 30% do eleitorado no Estado.
Vale lembrar que nos 399 municípios paranaenses, apenas a cidade de Barbosa Ferraz tem a maioria de candidatas mulheres, dos quatro postulantes, três são mulheres: Debora Carvalho (UB), Lucinete Silva (PSD) e Marinalva Carvalho (PSB).
Segundo a legislação eleitoral, todas as chapas de vereadores precisam ter cota de gênero, como os homens são a maioria na política, 30% das candidaturas precisam ser de mulheres, já o fundo eleitoral também precisa ser distribuído com o mesmo percentual.
PARA SER DEMAGOGOS, OU DEMAGOGAS INDEPENDE DE SEXO NÉ????KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK….
De todas as citadas, a única com condições de conquistar a prefeitura, é Elizabeth Schmidt.