As vendas do comércio varejista ampliado no Paraná aumentaram 4% em janeiro deste ano em comparação com dezembro do ano passado, superando a média nacional (2,4%) e a região Sul no mesmo período – Santa Catarina registrou uma queda de 2,1% e o Rio Grande do Sul um crescimento de 3,7%. Esses dados foram divulgados nesta quinta-feira (14) pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com o mesmo mês de 2023, o aumento foi ainda mais expressivo, atingindo 5,8%, também o maior na região Sul.
O segmento ampliado engloba todos os setores do comércio, incluindo aqueles com maior peso no resultado final, como vendas de veículos, motos, partes e peças, alimentos e bebidas, e construção civil. Excluindo essas três categorias, o crescimento do Paraná no primeiro mês do ano foi de 3,1%, enquanto a média nacional ficou em 2,5%. Em relação a janeiro de 2023, o crescimento no estado foi de 4,3% nesse recorte, enquanto no país foi de 4,1%.
Os principais impulsionadores desse crescimento foram as vendas de veículos, motos, partes e peças (11,4%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (9,7%), móveis e eletrodomésticos (8,8%), hipermercados e supermercados (6,6%), artigos de uso pessoal e doméstico (5,8%), alimentos e bebidas (4,7%), artigos farmacêuticos, médicos, perfumaria e cosméticos (3,8%), tecidos, vestuário e calçados (2%) e materiais de construção (0,5%). Apenas as vendas de combustíveis (-2%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (-10,6%) registraram queda.
No caso das vendas de veículos, este é o oitavo resultado mensal positivo em comparação com o mesmo mês do ano anterior, com uma sequência de crescimento desde junho de 2023 (1%), julho (0,7%), agosto (5,1%), setembro (1,1%), outubro (10,3%), novembro (19,3%) e dezembro (7,6%). O crescimento acumulado desse segmento no ano passado foi de 3,7%. Na construção civil, o ano começou com uma recuperação em relação a dezembro, que registrou uma queda de 1,3%.
Outro destaque no estado é o comércio de alimentos e bebidas, com o quarto aumento consecutivo, após os aumentos de 8,8% em outubro, 6% em novembro e 3,7% em dezembro.
Em janeiro de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 2,5% no país em relação a dezembro. No comércio varejista ampliado, o volume de vendas aumentou 2,4% na série com ajuste sazonal. Com os resultados de janeiro, o setor ficou operando 0,8% abaixo do nível recorde da série histórica da pesquisa, atingido em outubro de 2020, e 5,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.
Houve crescimento nas três atividades adicionais consideradas na comparação com o mesmo período do ano anterior: vendas de veículos, motos, partes e peças (11,9%), materiais de construção (0,4%) e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (16,1%). Outros setores com aumento foram artigos farmacêuticos (7,1%), hipermercados e supermercados (6,9%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (4,3%) e tecidos, vestuário e calçados (0,7%).
