Tinta da caneta de Rafael Greca está secando e a turma vai se dividir

Hoje, seis de janeiro é uma data importante para o Brasil, para o Paraná e para Curitiba, em nove meses teremos eleições municipais, e as canetas com tintas para nomeações no Palácio 29 de Março começam a secar, os novos grupos políticos começarão a se formar a partir das próximas semanas, diminuindo o beija mão para Rafael Greca, a divisão será grande e irão para quadro lados: o do vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), o do deputado federal Luciano Ducci (PSB), da deputada Maira Victoria (PP) e do deputado estadual Ney Leprevost (PSB).

Eduardo Pimentel não terá apoio total da prefeitura, estarão divididos também com Luciano Ducci e Maria Victoria, ambos com muitas indicações durante os sete anos de governo de Rafael Greca, a chegada dele será o fortalecimento das forças políticas em torno do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD).

Rafael Greca construiu a administração dele em trono de apostas alternativas para disputar o governo do Paraná ou o Senado em cima de partidos como o Progressistas e o PSB, mas hoje, pela reaproximação com a esquerda, o prefeito é mais chegado ao grupo do vice-presidente Geraldo Alckimin.

A chegada de Maria Victoria ao Palácio 29 de Março será a consolidação da família Barros em Curitiba, a cidade onde o grupo se formou, em Maringá, vem apresentando problemas e fugiu do controle, apesar das negociações futuras, uma derrota em Curitiba será catastrófica para as pretensões polígica dos integrantes do Progressistas.

A presença de Ney Leprevost é tímida na prefeitura e uma vitória nas urnas certamente irá iniciar a decadência dos grupos políticos construídos em torno da família Barros, na área tecnológica, e de Luciano Ducci, na área da saúde.