A indústria do Paraná cresceu 5,3% em maio deste ano, terceiro maior registro do mês, segundo a Pesquisa Industrial Mensal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (13). O resultado é cinco pontos percentuais maior que a média nacional (0,3%) e também representa o maior crescimento da região Sul em relação a abril: Rio Grande do Sul (-0,1%) e Santa Catarina (-2,7 %) registraram recuos no mês.
Segundo o IBGE, a produção industrial paranaense de maio foi beneficiada pelo desempenho dos setores de veículos automotores, alimentos e celulose. É o melhor resultado da indústria no Estado desde dezembro de 2022 (9,9%).
Outros bons dados da indústria em maio envolvem a comparação com maio do ano passado, com crescimento de 5% em 2023, enquanto o avanço nacional foi de 1,9%, e no acumulado do ano (janeiro a maio), com aumento de 0,7% no Estado e recuo de 0,4% em todo o País.
Nos primeiros cinco meses do ano, apenas o Paraná registrou crescimento industrial no Sul, enquanto Rio Grande do Sul (-6,4%) e Santa Catarina (-4,5%) perderam força no setor.
Os setores que mais contribuíram com a alta do ano no Paraná foram produtos alimentícios (8%), bebidas (3,1%), coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (11,3%), veículos (2,2%) e móveis (8,7%).
“É mais um dado econômico muito positivo no Paraná. Nós batemos o recorde de exportação no primeiro semestre, alcançando US$ 12,1 bilhões. As vendas de veículos para o Exterior por exemplo somaram US$ 236 milhões, um aumento de 45,8 %, enquanto máquinas, instrumentos e mecânicos diversos também tiveram um crescimento de 20,4%, totalizando US$ 82 milhões”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
- PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL – Em maio de 2023, a produção industrial nacional avançou 0,3% frente a abril, na série com ajuste sazonal, e dez dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas positivas. As maiores altas foram no Amazonas (12,8%), Pernambuco (5,6%) e Paraná (5,3%). Já Santa Catarina (-2,7%) e Bahia (-2,4%) apontaram os recuos mais intensos. No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional (-0,4%) alcançou 11 dos 18 locais pesquisados.