O jornalista Nilson Monteiro lança na terça-feira, dia 16, às 19 h, na Coffeteria Solar (dependências da Fundação Cultural de Curitiba), na Rua Dr. Claudino dos Santos, 142, no Largo da Ordem, a novela Lasca de Costela, onde ele é comparado a um Nelson Rodrigues do avesso, com o foco no povo que jamais será vencido, mesmo fazendo parte de uma classe proletária colocada contra o muro construído em torno da pequena burguesia.
O livro pode ser adquirido através das redes sociais ou diretamente com o escritor pelo telefone 41 9 9211 2113 e enviar pelo Whatsapp o comprovante do depósito, com endereço, CEP, cidade e Estado. O número do celular é do Pix, ao custo de R$ 60 (mais o frete).
O escritor Paulo Venturelli, prefaciador de “Lasca de Costela”, deu um panorama da pira de Nilson Monteiro com Lasca de Costela:
“Com uma receita dinâmica, Nilson Monteiro trabalha nesta novela com o universo do populacho. Se Nelson Rodrigues desmascarou a burguesia com suas taras, perversões, descalabros e relacionamentos que desmontam a família tradicional, nosso autor foca o povão e lança seus tentáculos para desvendar todos os dialetos da sensibilidade vivida em seu teor mais animal. Nossa mente é laceada por este microcosmo em que não há sutilezas e sim a rudeza de uma vida vivida ao rés do chão e regada por muito álcool.
A galeria de personagens é uma recriação fantasmática do Brasil profundo, o Brasil escondido atrás de suas mazelas, em especial a vida comezinha e sem sentido. O narrador, com ironia, dá um nome bíblico a este lugarejo, nome que serve de contraponto àquelas vidas rasgadas pelo não-sentido, vidas manas, cuja raiz central foi cortada sem piedade.”
O AUTOR
O primeiro romance de Nilson Monteiro – “Mugido de Trem” – foi publicado há dez anos. Nos últimos 30 anos, além de ter participado de inúmeras coletâneas, o autor publicou quatro livros de crônicas: “Curitiba vista por um pé vermelho”, lançado em 1992, “Pequena casa de jornal”, 2001, “As cidades e seus cúmplices”, 2018, e “Retalhos na Pandemia”, 2021. Escreveu ainda livros de poesias: “Simples”, publicado em 1994, e “Nem tão simples”, 2020. Além desses, é de sua autoria, entre outros, “Livro Aberto”, sobre a história da Biblioteca Pública do Paraná, lançado em 2018. Nascido em Presidente Bernardes (SP), em 26 de outubro de 1951, Nilson Monteiro é jornalista há 52 anos e reside em Curitiba desde 1986. É membro da Academia Paranaense de Letras, cadeira 28, desde 2014.
SERVIÇO (LANÇAMENTO):
16 de maio, às 19 horas
Coffeteria Solar (dependências da Fundação Cultural de Curitiba)
Rua Dr. Claudino dos Santos, 142
Largo da Ordem