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sábado, novembro 23, 2024
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Paraná assina acordos internacionais de sustentabilidade

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Uma comitiva do Governo do Paraná embarca nesta sexta-feira (9) para Montreal, no Canadá, para participar da COP15, a Conferência da Biodiversidade da Organização das Nações Unidas (ONU). No evento, o Estado vai formalizar sua participação como membro oficial da Regions4, uma coalizão internacional formada por governos regionais (estados, regiões e províncias) para buscar soluções voltadas às mudanças climáticas, biodiversidade e desenvolvimento sustentável.

O governo também vai renovar o acordo firmado com a Secretaria da Convenção da Biodiversidade da ONU. O memorando de entendimento permite que o Paraná continue contribuindo com a neutralização das pegadas de carbono da entidade, o que é feito desde 2008 através do plantio de árvores em áreas protegidas do Estado.

Outro enfoque será na bioeconomia, com reuniões do Paraná com fundos de investimento, empresas e entidades que tratam do tema, na busca de atrair iniciativas e investimentos relacionados à economia verde e à redução dos impactos no meio ambiente. Além disso, também estão previstos encontros bilaterais com outros estados e entidades e a apresentação das políticas ambientais estaduais na 7ª Cúpula dos Governos Subnacionais e Municipais.

Fazem parte da comitiva o diretor de Políticas Ambientais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Rafael Andreguetto; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; e o diretor de Relações Internacionais e Institucionais, Giancarlo Rocco. A participação do Paraná na conferência segue até o dia 16 de dezembro.

Para Andreguetto, a participação na COP15 é fundamental para posicionar o Paraná como protagonista nos acordos e discussões internacionais que tratam da conservação da biodiversidade e das metas estabelecidas para mitigação das mudanças climáticas. “Durante a conferência, serão renovadas as metas e os compromissos dos governos para voltados à conservação da biodiversidade pelos próximos 10 anos. É a oportunidade de o Estado se tornar uma voz para a discussão e o endosso aos compromissos do Acordo de Paris”, afirma.

“Não precisamos ter uma Amazônia em nosso quintal para ir em busca de soluções que protejam nossa biodiversidade. Mesmo sem receber tanta pressão internacional com relação ao tema, o Estado se consolida como exemplo mundial de sustentabilidade”, salienta Eduardo Bekin. “Através da Invest, queremos trabalhar a marca da sustentabilidade paranaense no mercado nacional e internacional”, acrescenta.

COP15 – A COP15, que começou na última terça-feira (7) e vai até o dia 19 de dezembro, acontece um mês após a COP27, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que também teve participação do Paraná. O evento atual trata, porém, da proteção da biodiversidade, e deve dar continuidade aos impactos para a adoção de um Quadro de Biodiversidade Global pós-2020.

Rafael Andreguetto destaca que o Paraná tem expertise para tratar do tema, por ser considerado o Estado mais sustentável do Brasil e referência mundial em sustentabilidade, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“Mais do que participar das discussões que tratam da biodiversidade, o Estado irá apresentar todas as iniciativas e ações que fazem com que essa conservação seja possível”, salienta. “O Paraná é pioneiro no Brasil na implantação do ICMS Ecológico, uma compensação aos municípios que têm áreas de proteção, além de várias iniciativas para frear os efeitos das mudanças climáticas”.

O Estado conta com programas como o Paraná Mais Verde, para o reflorestamento com árvores nativas e incentivo ao plantio de espécies ameaçadas de extinção, e o Poliniza Paraná, com a instalação de colmeias de abelhas nativas sem ferrão em parques e praças paranaenses. Outras ferramentas, como o Selo Clima e o programa Sinais da Natureza, buscam prevenir e mitigar os efeitos das mudanças climáticas no Estado.

BIOECONOMIA – A bioeconomia é outra questão de interesse do Estado, principalmente por meio do trabalho exercido pela Invest Paraná na atração de investimentos privados. O controle das emissões dos gases do efeito estufa e o destino correto dos resíduos sólidos estão, por exemplo, entre as exigências feitas às empresas para receberem incentivo fiscal no Estado.

Já inciativas como a Programa de Apoio às Vocações Regionais Sustentáveis buscar incentivar as cadeias de valor e abrir mercados nacionais e internacionais aos produtos típicos paranaenses, produzidos de forma sustentável e de maneira tradicional, apoiando principalmente pequenos produtores e agricultores familiares.

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