Sem dúvida, a deputada federal paranaense e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores foi a grande estrategista para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltar ao Palácio do Planalto, depois de passar quase dois anos trancado na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba,
Gleisi Hoffmann (PT) também encontrou uma maneira perfeita de distribuição do fundo eleitoral e que possibilitou a sigla eleger seis deputados federais e sete estaduais na eleição de dois de outubro no Paraná e 62 federais em outros estados, que garantiram a legenda uma bancada de 68 cadeiras na Câmara (a segunda maior da casa, atrás apenas do PL) e nove no Senado (a quarta ao lado do MDB, em primeiro é o PL, seguido do PSD e União Brasil).
Mas agora ela está enfrentando intrigas internas em Brasília que desejam afastá-la do convívio diário com o Luiz Inácio Lula da Silva e diminuir a influência dela no futuro governo de esquerda.
A estratégia dos adversários dentro do próprio PT é evitar que Gleisi Hoffmann seja indicada ministra da Casa Civil, o que certamente a aproximaria mais de Lula e possibilitaria a construção de uma futura candidatura à presidência da República.
Por isso alguns petistas de alto coturno espalharam que gostariam de mantê-la na presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, com a desculpa dela ter feito um bom trabalho.
Essa forma educada para tirar Gleisi Hoffmann da jogada não deve funcionar, ela dificilmente irá cair na armadilha preparada por outros aspirantes a sucessão de Lula.
Para azar do grupo da intriga, Gleisi Hoffmann tem a confiança de Lula há anos.
E você, amada, amante
Faz da vida um instante
Ser demais para nós dois…
Bem feito para a Gleisi. Foi traída pelo próprio criador
Lula tem costume de fazer isso com aliados, deixa-los de lado