As eleições deste ano garantiram à Assembleia Legislativa do Paraná a maior bancada feminina da história do legislativo em quase 170 anos. Atualmente são cinco deputadas e a partir de 2023, 10 parlamentares mulheres estarão representando os paranaenses, o que representa 18,5% dos parlamentares estaduais.
Além do aumento significativo na participação no Legislativo, as deputadas têm outro motivo para comemorar. A resolução 11/2022, aprovada neste ano, formalizou a Bancada Feminina e garantiu a presença das deputadas na Mesa Diretora da Assembleia a partir da próxima legislatura.
Com a Bancada, as deputadas também terão uma maior participação no dia-a-dia do legislativo, passando a fazer parte das decisões do colegiado de líderes e possuindo um tempo exclusivo para pronunciamento nas sessões plenárias, assim como ocorre com as lideranças e blocos partidários.
Para o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD), a maior participação feminina no legislativo é o resultado de diversas ações realizadas, não só pela Mesa Diretora, mas também pelo desejo da sociedade. “A grande surpresa foi o volume das mulheres eleitas, o que é um grande avanço. As mulheres começam a assumir uma participação mais forte, presente no cenário político estadual, que para nós é um reconhecimento à mulher paranaense”, disse. “Nós na Casa, enquanto presidente, valorizamos o trabalho das mulheres. Aqui, criamos a Procuradoria da Mulher, também criamos a Bancada Feminina com direito a liderança. É um avanço considerável e quem ganha com isso é o Paraná”, completou Traiano.
O primeiro secretário da Casa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), também destacou a importância da Bancada Feminina e a atitude do eleitor para que essa ampliação ocorresse. “O eleitor fez um movimento muito interessante ao eleger uma bancada feminina com 10 mulheres. Estou felicíssimo com essa novidade. Há tempos estamos trabalhando para que isso pudesse acontecer. E agora vem uma representação muito importante da Bancada Feminina aqui na Assembleia”, relatou.
Representatividade
Representatividade foi a palavra usada pela deputada Cantora Mara Lima (Republicanos) para definir a conquista de mais espaço pelas mulheres na Assembleia Legislativa. “É uma grande vitória. Algo que a gente esperava, esse direito da mulher em participar da política com atividade e não ficar só de longe. É um momento histórico em quase 170 anos de muita luta da mulher querendo ocupar seu espaço. Somos 52% do eleitorado e não tínhamos a representatividade que gostaríamos de ter”, afirmou. “Ainda não chegamos lá, mas chegaremos. É aos poucos, a cada dia uma conquista, mas há uma alegria muito grande no nosso coração e a mulher vai ter uma voz mais forte na Assembleia e também diante da sociedade. Que é algo que as mulheres esperam das deputadas que aqui estão”.
Conquista que também é comemorada pela deputada Mabel Canto (PSDB) que concorda com a deputada Mara Lima de que o processo da maior participação das mulheres na política precisa avançar ainda mais e que a população só tem a ganhar com mais mulher com mandato. “Já está comprovado que a mulher quando está na política, mais políticas sociais são criadas e a população só tem a ganhar. Queríamos ter chegado na metade da Assembleia, mas foi muito importante. É o resultado do trabalho com a criação da Bancada Feminina. Tenho certeza que só ganhamos com isso. Temos que avançar mais, mas foi muito importante dobrar esse número de mulher na Assembleia”, disse. “As mulheres estão mais engajadas na política. Sabemos que existem dificuldades sociais para que a mulher se insira na política, é difícil ser mãe e conciliar o trabalho de dona de casa, mas a mulher está buscando esse espaço e essa votação vem devido a isso, mas precisamos ampliar”, completou.
Dificuldade que também é apontada pela deputada Luciana Rafagnin (PT). Segundo ela um dos fatores que podem ter contribuído para o aumento da eleição de mulheres, não só na Assembleia, mas também no Congresso, foi o repasse do fundo eleitoral para as candidaturas femininas, o que teria amenizado a dificuldade encontrada por elas. “Foi um avanço grande e considero dois fatores para isso. As mulheres estão participando mais da política, sentindo que a participação é importante. Somos 52% do eleitorado e temos que participar de tudo que acontece na sociedade e em especial na política. Outro fator é o fundo eleitoral. A questão financeira assusta muito as mulheres e esse fator tem favorecido muito para que mais mulheres possam aceitar o desafio de ser candidata”, afirmou. “Nesses 168 anos de Assembleia é a primeira vez que teremos uma bancada tão grande, uma representação tão forte das mulheres. Feliz com esse crescimento. Trabalhamos muito para a participação de mais mulheres na política, percebemos que cresceu esse número e esse resultado das urnas nos anima muito, não só para a Assembleia, mas também na Câmara dos Deputados. Saímos de 77 deputadas para 91 mulheres em 2023 nos representando na Câmara Federal”, concluiu.
Bancada Feminina
As atuais cinco deputadas estaduais se reelegeram, são elas: Cantora Mara Lima (Republicanos), Cristina Silvestri (PSDB), Mabel Canto (PSDB), Maria Victoria (PP) e Luciana Rafagnin (PT).
Integrarão a Bancada, a partir de 1º de fevereiro de 2023, as deputadas Ana Júlia (PT), Cloara Pinheiro (PSD), Flávia Francischini (União), Marcia Huçulak (PSD) – a mais votada entre as mulheres – e Marli Paulino (Solidariedade).
UM PODER LEGISLATIVO MENOS PROSTITUTO?????KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK…
No mínimo 3 delas são marionetes de homens “raposas velhas” da política
Isso é uma prova que o Lula não está com nada, apenas duas mulheres petistas.
Quantas delas vão aparecer no plenário no início da sessão. Façam as apostas!!!!