A atual administração na Prefeitura de Curitiba preparou mais uma porrada no bolso dos pais dos curitibinhas para 2023, com aumentos acima da inflação para compensar os repasses milionários ao transporte coletivo após o início da pandemia de coronavírus, no início de 2020 e outros erros, com o IPTU subindo em aproximadamente 12%, o que certamente vai fazer o prato do curitibano ficar menor.
O secretário de Finanças de Curitiba, Cristiano Holz, entregou a Lei Orçamentária Anual (LOA) ao presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Tico Kuzma, na quarta-feira, 28, a previsão de arrecadação para 2023 é de R$ 10,2 bilhões, valor superior a 12% ao orçamento de 2022 que é de R$ 9,046 bilhões.
Se o IPTU vai subir 12% porque a prefeitura tem problemas de caixa com a ginástica financeira mirabolante para mostrar a cidade no caminho certo, a taxa da luz e do lixo deve ter o mesmo índice de 12%.
Se os curitibanos resolverem deixar batido podem ter certeza que a Câmara Municipal de Curitiba vai votar a lei 013.00011.2022 pianíssima com o prefeito, mas se a sociedade civil organizada resolver se manifestar contra o aumento, os vereadores poderão ter dificuldade de votarem com Rafael Greca para evitar problemas na eleição de 2024.
A maior parte dos recursos do Orçamento de 2023 serão destinados para a Previdência, R$ 2,6 bilhão, para pagamento das aposentadorias dos servidores (22,6% do orçamento); Saúde com previsão de R$ 2,48 bi (21,58%); Educação, R$ 2,13 bi (18,58%) e Urbanismo, R$ 1 bilhão (8,81%).
Os pagamentos de precatórios devem somar R$ 48 milhões, enquanto os aportes do regime próprio da Previdência deve chegar a R$ 632 milhões.
A falta de recursos na cidade é tão grande que Rafael Greca terá para investir apenas R$ 666,3 milhões em 2023, em torno de 6%, um dos menores índices do século XXI.
É pouco o aumento comparado com o tamanho do EGO do sujeito.