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domingo, novembro 24, 2024
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Paraná multiplica investimento e garante segurança alimentar dos estudantes

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Como concentrar nos estudos com a barriga vazia? Esse é um questionamento que tem uma resposta óbvia, mas que para ser solucionado precisa de ação efetiva de quem gere as escolas. E isso foi feito aqui no Paraná – do apoio na pandemia, ao aprimoramento no cardápio e aumento no número de refeições.

A segurança alimentar dos estudantes da rede estadual de ensino sempre foi pensada como uma das prioridades da gestão. O investimento foi crescendo ano a ano, saindo de R$ 135 milhões em 2019 e deve ultrapassar os R$ 400 milhões em 2022 (até agosto foram 223 mi).

“Crianças e jovens precisam estar de barriga cheia para poder aprender e render bem. É por isso que aumentamos o investimento e fizemos o maior programa do país de segurança alimentar nas escolas”, diz o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Até quando todos os colégios estavam fechados devido a pandemia, o investimento cresceu. Em 2020, por exemplo, do fim de março a dezembro foram cerca de 40 mil toneladas de alimentos distribuídos para as famílias de maior vulnerabilidade social. Quinzenalmente mais de 200 mil famílias de estudantes beneficiárias do então Bolsa Família (hoje Auxílio Brasil) recebiam kits, formados principalmente com itens não perecíveis e produtos provenientes de agricultura familiar. Ao todo, com o primeiro mês de aula nas instituições e a merenda distribuída, foram R$ 212 milhões na compra de alimentos.

Em 2021, com algumas mudanças pontuais, o governo seguiu distribuindo parte da merenda, mas já de olho no retorno dos estudantes às aulas presenciais, que começou de forma gradual em maio. Com o foco de volta às escolas e o retorno completo ao fim de setembro, o investimento chegou a R$ 296 milhões.

MAIS PROTEÍNA

Já em 2022, novas ações ampliaram o cardápio e o número de refeições oferecidas aos estudantes da rede estadual de ensino. Ainda no primeiro semestre, o Fundepar (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional), licitou a compra de vários de tipos de carne, ampliando a quantidade e as opções de proteína (cerca de 15), que compõem o cardápio com diferentes cortes de carne bovina (em cubos, moída, steak), frango em tiras, coxa e sobrecoxa, filé de peito (sassami), cortes suínos (lombo, mignon), linguiças, empanados de aves e peixes e filés de tilápia, por exemplo. Anteriormente, eram cerca de cinco tipos de carne compradas ao longo do ano.

No geral, a presença da carne na merenda escolar saltou de um para três dias em média por semana. Além das carnes, a proteína está presente na alimentação em ovos, leite e derivados, como a manteiga, novidade neste ano.

Para auxiliar no preparo da merenda, a equipe de nutricionistas do Fundepar envia periodicamente sugestões de cardápios e fichas técnicas das carnes para as escolas, para que os produtos sejam servidos de acordo com o planejamento.

MAIS MERENDA

No início de junho deste ano também houve a ampliação do programa Mais Merenda, no qual todos os alunos das mais de 2,1 mil escolas da rede estadual de ensino recebem três refeições por turno, acrescentando um lanche na entrada e outro na saída, além da refeição completa tradicional já oferecida no intervalo.

O lanche pode ser composto por pães, bolos, bolachas, chás, sucos, achocolatados ou bebidas lácteas, além de frutas. Na merenda servida nos intervalos das aulas, os estudantes comem refeições completas, com arroz, feijão, carne, vegetais e outras opções.

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) iniciou o programa ainda em fevereiro de 2020 em cinco Núcleos Regionais de Educação (NREs): Guarapuava, Irati, Laranjeiras do Sul, Ivaiporã e Pitanga, mas foi interrompido pela pandemia. Com o retorno das aulas presenciais em 2021, o projeto-piloto foi retomado nos mesmos NREs, atendendo 209 escolas estaduais e aproximadamente 62 mil estudantes à época.

Para oferecer as três refeições, além do aumento no repasse de alguns produtos da merenda através do Fundepar, está sendo destinado um recurso extra diretamente às escolas, que são responsáveis pela compra de mais itens, fortalecendo o comércio local.

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