Nos últimos meses o Estado fez um mutirão e entre os meses de janeiro a julho deste ano foram realizadas 256.634 cirurgias eletivas hospitalres e ambulatorias, o que representa 76% do total realizadas durante todo o ano de 2021 e 84% de 2020, período onde circulava o coronavírus e praticamente pararam as intervenções para conter a pandemia.
A aceleração das cirurgias foi possível graças a um programa do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), o Opera Paraná, lançado em 2022, com investimento de R$ 150 milhões para zerar a fila. Do total deste ano, 5.174 já estão dentro do Opera Paraná.
Como as informações entre a realização da cirurgia e a inclusão nos sistemas de informações ambulatoriais e hospitalares demoram até 60 dias para serem processadas, há indicativos de que esse número já seja muito maior.
Além disso, o Comboio da Saúde (para realização de cirurgias de catarata e pterígio), criado depois do Opera Paraná com investimento adicional de R$ 10 milhões, já registra 8.923 atendimentos. Ou seja, são mais de 13 mil procedimentos nesse esforço adicional.
“É um marco histórico para o nosso Estado porque representa o maior investimento em cirurgias eletivas com recursos próprios. Enfrentamos anos difíceis na saúde pública com a pandemia e, com a união de todos, criamos mais de 4 mil leitos e aceleramos a construção de novos hospitais. Agora é hora de atender aqueles pacientes que ficaram para trás nesse período”, afirma Ratinho Junior.
As cirurgias eletivas são realizadas de maneira rotineira e permanente no Paraná. O programa Opera Paraná, lançado neste ano, tem como objetivo ampliar os procedimentos cirúrgicos eletivos, de forma descentralizada e regionalizada, por meio de convênios com hospitais públicos, particulares e filantrópicos, que recebem recursos do Estado para essa finalidade.
Estas unidades estão criando capacidade adicional, além do atendimento de rotina, e isso envolve, muitas vezes, a contratação de mais profissionais, aumento de leitos e ampliação da capacidade de realização de exames.
As especialidades cirúrgicas contempladas com recursos até o momento são: I – sistema osteomuscular; II – aparelho digestivo; II – aparelho da visão; IV – aparelho geniturinário; V – vascular; VI – das vias aéreas superiores e do pescoço. Estas são as cirurgias com maior demanda, abrangendo a área geral, ortopédica, vascular, otorrino, oftalmo e geniturinário.
Atualmente estima-se que pelo menos 200 mil procedimentos eletivos e 300 mil consultas médicas especializadas, caracterizadas como prioritárias, ainda precisem ser realizadas no Paraná. Nos últimos cinco anos foram 1,9 milhão de procedimentos hospitalares e ambulatoriais.
Como parte do Opera Paraná, a fila destes procedimentos está sendo compilada em um programa de gestão que integre os sistemas do Estado, município e consórcios. “Esse é um compromisso que temos com a saúde pública e que consta no Plano de Governo. Vamos continuar nessa trajetória de investimentos e atendimentos nos próximos quatro anos”, completa Ratinho Junior.