Aroldo Mura, o jornalista político com olhos de lince, disse que dia 15 deste mês é o prazo fatal para que o Conselho Consultivo da ACP (Associação Comercial do Paraná) estabeleça as regras que comandarão a eleição de novembro para a eleição da nova diretoria. A data, olhada com até “mágica” por certos associados empenhados em impedir o chamado bater-chapa – está dentro do que preveem os estatutos da entidade.
Para fontes que este site ouviu estaria sendo visível, “nos últimos dias” a formação de uma certa unidade de propósitos, cujo objetivo é evitar o confronto de associados contra associados, situação que, no entanto, foi crescendo nos últimos meses.
“O mundo discreto da ACP foi exposto. E o resultado está, por exemplo, em situações anômolas geradas por Camilo Turmina. A mais gritante delas foi apontada pelo site Plural, ao apontar o atual presidente da Associação como quem colocou a ACP em apoio à candidatura de Jair Bolsonaro:
– Isso nunca aconteceu antes. Os dirigentes da ACP podem ter suas preferências políticas, mas elas não podem interferir na opinião da Associação Comercial do Paraná, diz observador – “à distância” – do primeiro grande confronto experimentado pela instituição nos últimos 32 anos.
A novidade das últimas horas na Casa do Barão é se observar claramente que as partes envolvidas no chamado bate-chapa estão considerando “com maturidade e com pressa” um processo que absorva as forças que hoje se apresentam para a eleição. Isso, então, poderá significar eleger uma diretoria mista, com a participação de quadros que se mostram com a oposição, assim como Antonio Deggerone, que existe como candidato porque lhe deu seu “placet” Camilo Turmina. Este é apontado por muitos, como o real problema da ACP, “de momento”.
Enquanto se espera pelo “deadline” do dia 15, os mais claramente comprometidos com a importância das ACP na sociedade paranaense, continuam a conversar, sem ideais preconcebidas.
A saliva, todos sabemos, é a melhor arma para fazer boa política.
E assim caminha a humanidade, entre tropeços, prepotências, espíritos ditatoriais e também com gente “do bem”. Interessada apenas em somar na Casa do Barão, ainda uma boa vitrine de Curitiba.