O jornalista Aroldo Murá informa que a Justiça Eleitoral do Paraná precisa, com urgência, preencher a vaga de juiz eleitoral a ser escolhido de uma lista tríplice de advogados. Mas tudo sugere que o assunto não será resolvido ainda neste Governo, enquanto perdurar a briga entre o presidente Bolsonaro e os membros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Fontes garantem que as coisas “não andam no TSE”, quando dependerem de decisões finais do presidente da República.
No entanto, é possível fazer algumas avaliações – sujeitas a chuvas e trovoadas, claro – sobre quem tem mais chance de ser escolhido na lista tríplice elaborada pelo Tribunal de Justiça/PR, recentemente. Como a decisão final do escolhido dependerá do presidente da República, é possível admitir-se que a advogada Andrea Sabbaga de Melo, sócia do professor e advogado Manoel Caetano – um lulista declarado – terá chance zero de ser o nome escolhido caso Jair Bolsonaro seja reeleito. As chances serão todas, se o contrário acontecer – com a eleição de Lula.
Os outros dois nomes não são referenciados por preferências políticas, mas conhecidos sobretudo por serem notórios especialistas – e muito requisitados – em Direito Eleitoral: Gustavo Swain Kfouri, que recentemente advogou por Fernando Francischini; e Julio Jacob Junior, ex-diretor Jurídico da Copel, vice-presidente do IPRADE, a instituição dos advogados eleitorais presidida pore. Os dois são respeitáveis nomes da área eleitoral. Contariam, a favor de si mesmos, “o fato de terem trânsito entre petistas e bolsonaristas”, diz à coluna fonte do IPRADE.