O colunista Akino Maringá publicou uma carta dirigida ao senador Alvaro Dias:
Ao senador Alvaro Dias:
Prezado Alvaro, permita- me a intimidade, para falar de sua carreira a começar pela idade (completará 78 anos em dezembro deste ano), e dar-lhe uma opinião, na qualidade de candidato a deputado estadual, em 1970, meu primeiro voto: Corrija-me , se for o caso sobre a carreira política:
Iniciou-a elegendo-se vereador em Londrina em 1968. Em 1970 (meu primeiro voto) eleito deputado estadual. Em 1974 foi eleito deputado federal com com 175.434 votos, reeleito em 1978 com 127.903 votos, a maior votação em toda a história de seu estado.
Em 1982 foi eleitor senador com 1.668.495 votos. Em 1986, foi eleito governador do Paraná com 2.347.795 votos. Em 1989, disputou prévias do PMDB,para candidatura à presidência com Ulysses Guimarães, Waldir Pires e Iris Rezende) e perdeu.
No mesmo ano, desfiliou-se do PMDB e se juntou ao PST e após a extinção deste, se filiou, em 1994, ao PP e perdeu as eleições para o governo do estado, obtendo 1.455.648 votos (cerca de 38,55%) contra para Jaime Lerner, que obteve 2.070.970 votos (54,85%). No mesmo ano, filiou-se ao PSDB.
Em 1998, elegeu-se senador da República pela segunda vez – a primeira desde a redemocratização – com 2.532.010 votos. Em 2002, foi expulso do PSDB, junto com seu irmão Osmar Dias, por assinar requerimento de abertura pela CPI da Corrupção durante o governo do ex-presidente de FHC, e se filiou ao PDT;
No mesmo ano, foi derrotado nas eleições para governador do Paraná, perdendo no segundo turno para Requião. Após menos de dois anos no PDT, retornou ao PSDB em 2003.
Foi reeleito ao cargo de senador em 2006, com 2.572.481 votos, 50,5 por cento do votos válidos. Em 2010 foi cotado pelo PSDB para ser candidato a vice-presidente na chapa de José Serra] porém foi rejeitado pelos outros partidos da coalizão. Foi líder do PSDB no Senado Federal de fevereiro de 2011 a janeiro de 2013.
Nas eleições 2014, Alvaro Dias foi reeleito para o terceiro mandado consecutivo como senador da República com 4.101.848 votos, 77 por cento dos votos válidos. No segundo semestre de 2015 desfiliou-se do PSDB para entrar no PV, assim almejando concorrer para presidente nas eleições de 2018,, em 2017 filiou ao podemos. Disputou, sem êxito, a presidência em 2018.
Meu comentário (Akino): Como vemos, caro Alvaro, são 55 anos de carreira política e chegou a hora a aposentadoria, penso. Sabemos que aparenta estar muito bem fisicamente, embora psicologicamente tenha deixado preocupação em um debate em 2018, não me lembro ao certo, mas teve um que o senhor pareceu, em alguns momentos não dizer ‘coisa com coisa’. Estamos os quatro primeiros anos do atual mandato, muito bem, mas o segundo até começo bem, e nos últimos dois anos, pelo menos, desapareceu, não fez nada pela CPI das vacinas, desaprovou a do MEC, deixou de ser o senador combativo e recentemente parece ter se aliado a Bolsonaro.
Então, senador, um conselho de eleitor, alguém que o conheceu de perto, na campanha 1988, do Ivens a prefeito de São João do Ivaí (eu era figura razoavelmente importante) e o senhor lá esteve, como um dos melhores governadores do pais. Como no futebol, as carreiras políticas e profissionais se acabam, vamos caindo em como um dia me aposentei como gerente do Banco do Brasil, penso que é hora da sua aposentadoria como político. Saia sem uma derrota, que pode até ser acachapante, vergonhosa. Tenho certeza que não mais pique para viajar todo o Paraná, como antes. Pare, pare sem o vexame.
Digamos que se eleja. Vai terminar o mandato com 86 anos e desejo-lhe vida longa. Como estará até lá? Veja o exemplo do presidente dos EUA, não dá, senador. Somos falíveis, e o senhor talvez não tenha mais força. O mesmo conselho daria para Lula, mas Lula tem o vice, que pode concluir um eventual, mandato e bem. Junte-se à cruzada, para não reeleger Bolsonaro e terá muito mais respeito dos seus eleitores fiéis como eu, com fui fiel até a última eleição, hoje, não votaria mais. Estou indeciso entre Moro, Guto e Paulo Martins. Bons nome, jovens, e podem fazer mais que você.
se candidatar a governador haverá um racha vai ter 2 turno daí tudo pendera com esquerda com tendência pres república porque ind de quem for pior mas povo terá comida daí pode até ganhar porque deixar não dá mas precisa empresários cacifar campanha
Se ele sair candidato vai ser um alivio para os paranaenses, não vai fazer cinco por cento dos votos válidos. Alvaro Dias não entendeu que o Paraná está em outra realidade hoje e ele faz parte do passado, não do futuro.
Realmente, há muito tempo está disperso e com atuação pálida. Chega uma hora que temos que levantar da cadeira e ir embora, essa hora é agora Álvaro. Abra caminho para Sérgio Moro
Carta fora do baralho. Já deu. Paraná perdeu muito tempo com essa familia. Fora Alvaro.
Tchau Alvaro Dias
Deveria ser proibido após os 75 a candidatura! Se ligue Álvaro, seu tempo já deu.