O colunista político Cláudio Humberto conta no Diário do Poder que uma comitiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi enviada a Paris a fim de “observar” eleições que curiosamente de utilizam de votos em células de papel. A expedição brasileira ocorreu em abril. E os números dos gastos impressionam: o ministro Sérgio Banhos, que integra o TSE na cota dos advogados, recebeu R$24.526,44 em diárias para o intenso “sacrifício” de acompanhar as eleições francesas entre 19 e 25 de abril.
Banhos levou mais dois assessores na extenuante tarefa de “observar” a eleição com voto de papel, no país presidido por Emmanuel Macron.
Para sete dias na Cidade Luz, o assessor José Gilberto Scandiucici Filho recebeu R$18.966,32 e Laura Adjuto outros R$19 mil em diárias.
Incluam-se nessa excursão a Paris os gastos com passagens, estimados em R$10 mil, por conta do pagador e impostos feito de otário.
A ironia, no passeio, é que o TSE tem deplorado qualquer discussão sobre impressão dos votos. Questionado, o TSE não se manifestou.