Marcos Cordiole
Eu sou um fanático por sanduíches. Por todos os tipos de sanduíches. As minhas primeiras experiências foram com os sanduíches de mortadela que comíamos em padarias de beira de estrada quando viaja na boleia de caminhão com o meu pai. Eram magníficos e ainda continuam apreciáveis ao meu paladar.
Na adolescência eu fui expectador de um grande momento na vida gastronômica de Maringá. A chegada dos trailers e carrinhos de cachorros-quentes ainda na década de 1970. Ofertando cachorros-quentes, ocuparam pontos estratégicos na cidade e batizaram o sanduíche de “Cachorrão”.
Até hoje este nome é popular na cidade e eu fui surpreendido em outras cidades quando pedia aos atendentes um “cachorrão”.
Alguns deduziam que era o cachorro quente, para outros eu precisei refazer o pedido…
A cidade, no entanto, foi berço de uma novidade importante: o cachorro quente prensado, com sublimes vantagens de manter-se firme a cada mordida, enquanto os tradicionais sempre ameaçavam a tragédia de se derramarem sobre a roupa do comedor apressado.
O termo “Cachorrão” ganhou outra variação, o “Dogão”, que inclusive tornou-se a mascote do time de futebol da cidade, o Maringá Futebol Clube.
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