Atento as movimentações de bastidores da economia paranaense, Aroldo Murá está acompanhando a movimentação de bastidores da eleição de setores mais importantes do Estado. “Camilo Turmina está apenas colhendo o que plantou. Ao se afastar de seu universo imediato – os companheiros da Associção Comercial do Paraná – ele ampliou seu isolamento, afastando-se da cidade. Isso é pecado mortal, pois uma entidade do porte da ACP jamais poderá afastar-se da comunidade que, no final, é quem a sustenta e avalisa seu prestígio e sua capacidade de influenciar na comunidade.” Esta é a opinião de um ex-diretor, que pede anonimato.
A chapa liderada pelo advogado e empresário José Eduardo Sarmento não é uma iniciativa pessoal e foi lançada em movimento liderado pelos ex-presidentes da ACP. Eles fazem questão de dizer que não se trata de interesse de um ou outro, mas da luta para recolocar a ACP nos trilhos em defesa dos empresários da cidade, sejam eles micro, pequenos, médios e grandes.
Para eles, trata-se de retomar a tradição democrática da entidade, que sempre se caracterizou pela moderação e pelo diálogo e pela pluralidade, pela representação de todos e não de um pequeno grupo.
Os rumos tomados pela ACP nos últimos dois anos provocaram a reação dos ex-presidentes. Se surgiu oposição é porque existe grande insatisfação entre o empresariado. Essa seria a justificativa.
Assinaram documento de apoio a José Eduardo Sarmento: Ardisson Akel, Jonel Chede, Edson Ramon, Cláudio Slaviero, Virgílio Moreira, Eduardo Guy de Manuel, Antonio Miguel Espolador e Gláucio Geara.
Fontes da entidade confirmam: clima de insegurança e medo entre os funcionários. Até a “rádio corredor” (a fofoca de corredor) está sendo silenciada, pois dizem que ali as paredes têm ouvidos. Isso nunca aconteceu na ACP e está provocando revolta.
O candidato José Eduardo Sarmento é advogado e empresário da construção civil e está há 30 anos na ACP.