quinta-feira, novembro 7, 2024
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Redução de partidos, balbúrdia, e cláusula de barreira

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O poderosíssimo Cláudio Osti, analisa no Paçoca com Cebola, que a janela partidária e a criação de federações de partidos bem que podiam ser já um início de enxugamento do número de partidos no Brasil.

Hoje são 32 partidos legalizados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com quase 150 milhões eleitores no País, há diversos partidos que não tem sequer 100 mil filiados.

O excesso de partidos impede que o eleitor tenha clareza sobre as posturas de cada um deles, propostas, conceitos, ideologia. É tudo muito confuso. Com poucas exceções, a maioria destes partidos não tem apelo popular, foram criados apenas para se transformar em negócios lucrativos.

Como o Brasil é regido pelo famoso presidencialismo de coalizão, isso significa que os governantes precisam negociar com todos os que têm representação no Congresso.

Hoje são 20 bancadas. O Rede, por exemplo, tem um único deputado, aliás deputada, Joênia Wapichana.

É óbvio que é preciso respeitar a liberdade de criação de partidos, agora é necessário que eles tenham representatividade pelo menos razoável.

A cláusula de barreira é um pequeno avanço. Nas eleições de 2022, a cláusula de barreira passa a exigir 2% dos votos válidos, ou eleger pelo menos 11 deputados federais distribuídos em nove Estados.

Considerando os números de hoje, pelo menos 7 partidos estariam fora da próxima legislatura.

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