Pesquisadores do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão desenvolvendo um algoritmo capaz de identificar a probabilidade de existir um acidente vascular encefálico em tomografias de crânio. A ferramenta auxiliará o médico clínico na conclusão de um diagnóstico mais preciso de forma mais rápida. Nos casos de derrame cerebral, a agilidade é extremamente valiosa, pois o tempo entre o surgimento dos sintomas e o tratamento da doença é um fator determinante para sequelas e para o prognóstico do paciente.
De acordo com a literatura, acidentes vasculares encefálicos são a terceira maior causa de morte no mundo. O distúrbio é provocado por uma alteração de irrigação sanguínea em uma porção do cérebro e sua evolução depende de uma série de fatores como tempo de falta de fornecimento sanguíneo, área acometida e comorbidades. O diagnóstico é feito pela correlação entre os sinais clínicos do paciente e seu exame de tomografia computadorizada de crânio. Para interpretar o exame de imagem, o clínico deve ser capaz de delimitar a região afetada de outras regiões saudáveis.