Tudo indica que haverá judicialização da cadeira aberta com a cassação do deputado estadual eleito pelo PSL, hoje União Brasil, Subtenente Everton, o primeiro suplente Cassiano Caron, que havia trocado o partido antes da fusão da sigla com o DEM, no início do mês, se filiou, e agora quer a vaga, o que deve levar a disputa para a Justiça Eleitoral do Paraná decidir quem será o proprietário do espaço, em tese, até o início do próximo ano.
O advogado Guilherme Gonçalves acredita que a vaga é de Caron, por ele ter retornado “antes da posse como deputado estadual, inexiste interesse de agir e legitimidade para o partido (que o aceitou) e, por consequência, para o suplente (que só pode agir se o partido não o fizer – tem interesse de agir subsidiário) para pedir a vaga”, aponta.
Mas o segundo suplente, Felipe Juliani, que permaneceu na sigla, e promete brigar pela vaga de deputado estadual.
Caron fez besteira ao se desfiliar. Agora ficará com a bronca.
Outros suplentes. O Francischini vai ser caçado
Já aconteceu antes. A vaga é do Felipe Juliani.
Em Curitiba, um caso semelhante ocorreu entre vereadores, em 2018. O vereador Professor Matsuda era suplente pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Porém não pode assumir a vaga deixada por Goura Nataraj (PDT) porque, justo naquele momento, Matsuda não estava filiado a nenhum partido. Ele havia acabado de sair do PDT e não havia escolhido seu novo “endereço” partidário.