O jornalista político Arolod Murá informa que não pode “pegar” o insistente cognome que o prefeito Rafael Valdomiro Greca de Macedo dá à Capital – “Curitiba bem cuidada”. No essencial, o mantra é enganoso. Assim, vejamos: se a afirmação se refere a adereços, flores, peixes e jardins em praças , além de penduricalhos,tudo certo. Mas quando se chega ao essencial, a ladainha do alcaide cai por terra.
Tal como mostrou, na semana, o site Plural, que radiografou com todas as minúcias uma unidade da Fundação de Ação Social (FAs) que está – literalmente – caindo aos pedaços . Isso não se constitui em caso único em unidades de atendimento a necessitados da Fundação e em unidades de saúde (UBAS e UPAS). A unidade é aquela que recolher até 120 moradores de rua, fica na Engenheiro Rebouças.- “Isso é coisa de esquerdistas do site Plural”, registrou uma nervosa senhorinha da Fundação pedindo anonimato. Mas não desmentiu nada do mostrado: as fotos apresentadas falam por mil argumentos contrários. Numa delas, ratazanas maiores que gatos passeiam pelo espaço que dividem com a clientela em busca de socorro…
Hoje, a coluna/site fica sabendo que a presença de ratazanas e muquiranas, e goteiras além de instalações quebradas, não são exclusividade daquela unidade da Fas que, curiosamente, tem a finalidade de atender o mais pobres entre os pobres num cenário de abandono e precariedade material.
NA RUI BARBOSA
Vejamos o que se passa no posto da Guarda Municipal de Curitiba instalado na Praça Rui Barbosa, conforme a observação constante de um funcionário da vizinha Santa Casa de Misericórdia. Ele garante que nos últimos dias, “houve um cerrada disputa de tiro aos ratos”, promovida por guardas cansados de pedir à Prefeitura um serviço de desratização.
Para a fonte da coluna, a situação é, “no mínimo, risível”: – Os guardas foram à caça aos ratos, com balas de chumbinho… Eles até já tinham comprado, do próprio bolso, um suposto veneno, que falhou : as ratazanas engordaram mais e sua população aumentou…