A Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização da Câmara de Vereadores aprovou uma proposta de Parceria Pública Privada (PPP) bilionária e que pode encarecer os serviços para os curitibanos nos próximos 23 anos, com a desculpa de modernização, eficientização, expansão, operação e manutenção da rede e transfere a receita obtida da Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (Cosip).
A matéria na comissão teve o voto em separado da vereadora Flávia Francischini (PSL) e aceitaram a tese os seguintes parlamentares: Professora Josete (PT), Indiara Barbosa (Novo) e João Cinco Irmãos (PSL), mas Osias Moraes (Rep), Hernani (PSB), Márcio Barros (PSD) e Tito Zeglin (PSD) ficaram do lado da prefeitura.
Alguns pontos apresentados na justificativa não foram esclarecidos segundo o parecer de Flávia, como o esclarecimento da transferência de receita superavitária para a iniciativa privada, quais as vantagens que justificam a PPP de iluminação pública, quantos ciclos de modernização estão previstos, quais serão as tecnologias implementadas, qual o valor mínimo a ser investido, qual a previsão de repasses no período do contrato e quais serão os serviços prestados?
O projeto da maneira que foi enviado é uma caixa preta e os vereadores não sabem o que entregarão para os curitibanos por aproximadamente um quarto de século.
Está tentando fazer uma pensão por fora assim como fizeram:
1) Jaime Lerner com o monopólio das estações tubo patenteadas por ele;
2) Cássio Tanigushi com a consilux e Clear Channel;
3) Luciano Ducci com sua Faes que terceirizou parte da saúde pública da cidade;
4) Gustavo Fruet com o ICI;
5) com tudo o que consegue entregar, vai ser sócio i direto de cada um destes negócios.
Esse prefeito é refém da iniciativa privada.
Nada para o povo.
Continuem votando nessas pessoas e tudo ficará caro e ruim.
É só ganância
Atualmente é a iniciativa privada que cuida da iluminação pública de Curitiba, a Prefeitura só faz o planejamento e o gerenciamento. Alguns vereadores ainda não entenderam isso. Bora estudar, galera!
Vergonha de ser curitibano
Mas, se tiver PPP, as firmas que hoje ganham milhões com a iluminação de Curitiba, vão perder a boquinha!!
Até 1989, terceirizados faziam a manutenção da iluminação pública. Após adequação pela Corel dos valores a prefeitura por 10 anos efetuou com equipe própria a manutenção. É super avitaria Até hoje. Da gestão do ex prefeito Cássio a cidade foi dividida em norte e sul, licitada a manutenção por terceiros.
A equipe da prefeitura foi ao longo dos tempos sucateadas para ficar nas mãos privadas. Até hoje a arrecadação é super avitaria.
A licitação proposta sempre foi um desejo da iniciativa privada. Se bem feita , estabelecendo valores unitários por serviço prazos de validade dos equipamentos colocados , o serviço pode ser mais rápido. Porém se entregarem a arrecadação total da iluminação pública pela renovação e manutenção total, estarão dando recursos públicos a mais uma uma empresa privada.
Não sei se o edital prevê, a cidade ser dividida em lotes o que daria para comparar a eficiência dos serviços prestados com o pagamento de justos valores , ou será uma só empresa que ficará com todo caixa arrecadado hoje pela pmc voa convênio com a Copel.
Seria interessante para a moralidade de tal iniciativa , cobrar e ouvir oficialmente a Copel.
Como secretário por 8 anos da secretaria de obras e responsável pela iluminação pública via secretaria , entendo que teríamos ter colocarmos muito luz nessa licitação.
PPP é qualidade, eficiência e economia. Arrasta para o lixo os contratos licitatórios da 8666 que tanto agrada fornecedores que querem vender o pior pelo melhor preço, e alguns condados é a sobrevivência dos amiguinhos da corte. Na PPP o parceiro privado vai investir pesado para SÓ DEPOIS receber ao longo do período contratual. É contrato por performance, deverá atender os requisitos, indicadores de qualidade do contrato caso contrário NÃO RECEBE. Hoje a prefeitura possui inúmeros contratos ( lâmpadas, braços de luz, reatores, etc………) Na PPP não. é luz acesa ( E COM QUALIDADE) ou é dinheiro a menos no pagamento do investimento realizado NA FRENTE pelo parceiro privado. O lucro já está previsto e vence a licitação quem cobrar menos. PPP NÃO é terceirização, muito menos PRIVATIZAÇÃO.